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Mostrando postagens de julho, 2011

Poema: CAPITAL

CAPITAL* O Capital é fruto de toda ideologia (não é só um modo de produção?) De que tudo se resolve pelo privado, Que é animal, irracional de pretensa razão. É preciso terminar com essa inverdade, Uma vez que ela é e, desencadeia, toda retórica covarde, De que todos atingirão o ápice, E o dinheiro; mentira infame tingida na nossa lápide. Para que ter desigualdades na partilha da renda, Se o mesmo é fruto do trabalho de todos, Operários, trabalhadores, e sem eles, Não há lucro que haja, que não seja... Deste grande fruto, suor que transforma o valor de uso. É balela, levar como comédia esta tragédia Que nos acomete. Que todos os dias tira o nosso sangue, Nossa inteligência, E até, nossa morte com dignidade em uma vida de... Mercadoria humana no consumo de poucos, Da maioria dormente em festa. (O capital, "nesta vida"com toda certeza, é o nosso maior pecado capital). 19/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional -

Poema: OS SENTIDOS DA VIDA

OS SENTIDOS DA VIDA* Vivemos um sussurro do mudo, Uma cera do surdo, Um toque de sem tato, Um desdém de um coração fraco, Um penar de uma consciência farda, Qualquer sentido de ares de farsa, De paladar sinestésico de comida vaga. Um piscar de cego de grau elevado. Um odor de qualquer olfato enjoado. Uma vida sem sentido real. De viver muito exato. 20/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: PIRATAS PÚBLICOS

PIRATAS PÚBLICOS* As flamas, dos piratas Que usurpam nosso ouro Que é a nossa educação, Nosso conhecimento, Na mão de poucos. Só uma ruptura é capaz De sair dessa tenra ternura, E descambar para um revolto, Uma nova estrutura. Ao exterminar os ratos larápios Dos cofres públicos, Damos sobrevida Ao nosso orgulho. Que por ele, Não passa qualquer ato espúrio. Qualquer gama de corrupto. 20/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: VIDA QUE SE...

VIDA QUE SE...* A vida que se dissipa, Que se vaticina, Que se vacina, Que se mumifica. A vida que se festeja, De barriga cheia, De certeza, Às suas incertezas feias, e "ínfimas”. A vida que se almeja, Que se sonha, Que se encontra, Que se vocifera, Que se mostra, Que se espera Sem saber Quando vem Certa. A vida que se vive, Ou se morre, Decide-se, Comove-se, Desespera-se Chora-se, Consola-se, Luta-se, Para que nunca lhes conforme. (Vida que segue...) 20/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: ESFERA

ESFERA* Na esfera que nos treme Em nossa vida mestra, Esperamos mais que a festa Esperamos a primavera, Que se completa, Esmera-nos, Tranquiliza Em meio a uma vida de feras. No quintal do limo, Do manguezal, Da manga, Verde, Saiu-se podre Pela mão dos que julgam-se Donos da terra, de seus recursos, E, o escravo jaz. Somos escravizados em um sistema torpe, Sem rumo, aos que do seu topo e reino, não jaz. 20/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ