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Mostrando postagens de 2014

Análises: Classe média, Ideologia, Estado Social e Revolução Cultural

Sobre a educação política da classe média brasileira: De saída, há um deságio imenso na educação eleitoral, quanto mais na política dos grupos setoriais da classe média da sociedade. Em face disso, a mesma é cada vez mais – por não terem em sua grande parcela: acesso à média, alta cultura e às vezes, a básica conscientização social e política – uma classe moduladora, que influencia o seu próprio tempo, ao mesmo tempo em que são presas fáceis dos intelectuais orgânicos das médias e grandes empresas profissionais de marketing, publicitários e propagandistas e administradores do gênero em geral – que ressonam em alto e bom som, a lógica e legitimidade da legalidade do sistema atual social e econômico. Correlação de forças entre as classes no embate de assuntos morais e ideológicos: Brasil e Ocidente: Em uma sociedade, como a brasileira, que caminha cada vez mais para uma contraposição e divisão política e geográfica de forças: seja entre direita e esquerda, ou melhor, explicitada

Poema: TOMAR-LHE ÀS VÍSCERAS

Toma às vísceras do capital, Com o preâmbulo, da base do castiçal. Trata-o como o pior inimigo e faz dele chacal, Toma com sua mão forte, a destra ou a canhota, O seu coração virginal, Dá-nos desta forma, batida de plataforma, Para nossa vida de viés social, Inutiliza o com todas as forças, pernas, e braços, Para nos ensinar a viver de forma tangível-igual, Arranca sua garganta, Da forma que nem a mais força tacanha, Ousaria se valer da raiva inglória, Com mão forte e ímpeto passional. Arranca-lhe às vísceras, Numa batalha inimiga com aquele que lhe toma, Todas as formas, todas as vias, Toda comida, água e da vida, os mananciais! Toma-lhe às vísceras, após tomarmos o coração, E toda à sua fonte cerebral. Toma do capital, suas vísceras, Das vísceras, da vigília, Dá aquilo que nos faz, Todo santo dia, barroco, Romântico, sonhando, Mas em vida real, Vivendo muito mal. 17/12/2010.

Ensaio: O Estado Social do Brasil Contemporâneo e sua Viga histórica no Estado Vargas

Por iniciar pela formulação de uma nova concepção de Estado Social, precisamos antes de tudo e do início dos desdobramentos; entender conceitualmente o que se entende por Estado Social.  O Estado Social perpassa o Estado Liberal, na medida em que defende a intervenção do Estado na sociedade no que diz respeito à esfera econômica e na prestação de serviços em atendimento as demandas sociais. Seus enfoques e diretrizes dorsais, a saber: ü   Intervenção do Estado na economia para manutenção a contento, da renda e do emprego, utilizando-se de seus mecanismos de Estado e de política econômica, para regular as principais economias, visando à regulação e a hegemonia de uma economia social. ü   Universalização dos serviços de saúde, educação, previdência social, habitação, segurança e etc..) no sentido de resguardá-los como direito universal à população, e não como uma concessão de caridade a uma parcela mínima da sociedade, e por natural, os mais necessitados. O Estado S

Ensaio: Proposta de Articulação entre Estado e Sociedade Civil

Ensaio: Texto Livre de Teoria Política: Na mesa do tabuleiro político entre Estado e sociedade existe o intangível. No imponderável existe o vulgo e a fortuna, que tanto Maquiavel em seu O Príncipe relata. Impossível, portanto, pensar em prover educação, saúde e serviços básicos, e muito menos, e mesmo no campo do pensamento, avançar do idealismo para o materialismo, sem uma coesão no espaço físico do Estado e o equilíbrio nas lutas ideológicas e concretas, mesmo que relativo, que reflita na correlação de forças no campo político brasileiro, para citar nossa nação como exemplo e objeto deste trabalho. Começando da hipótese bem realista: a convenção para representação da vontade geral de Rousseau mostra-se de forma incompleta e deficiente (que sedimenta a democracia representativa no mundo ocidental), não, pelo conteúdo e formulação do mesmo, mas, por uma questão da chamada teoria das elites e o isolamento, por conseguinte, das demandas populares.   Este hiato entre repres

Artigo: Crítica de Maquiavel ao Governo Dilma

Uma vez ganha à eleição presidencial de 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) terá que promover mudanças tão inúmeras quanto difíceis quanto díspares entre si para almejar se manter no poder no próximo pleito de 2018. Entre elas, dialogar politicamente com a sua base para impor sua agenda; promover mudanças no seio da política econômica para colocar novamente o Brasil na rota de crescimento econômico, com redução da inflação que corrói o poder aquisitivo dos mais pobres, e já irrita volúvel humor da classe média, correndo o risco de ter que fazer uma política ortodoxa, e um ajuste fiscal (menos gasto público e/ou mais imposto) que seja cirúrgico na medida para não desempregar, e ao mesmo tempo fazer o país crescer, além de ter que lançar mão de uma maior taxa de juros (já em 11,25% ao ano) para conter a inflação, o que implica em desmerecer o investimento produtivo no emprego e na renda. Dizem que é o que Lula defende: uma política ortodoxa (política econômica, portanto, à direit