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Mostrando postagens de setembro, 2012

Poema: PELAS SOMBRAS

Vivo às sombras Mesquinhas, Que aprontam e amedrontam O famoso inquilino do píer. Gracejo em palavras, Com a boca cortada, Esfacelada em alma, Em coração cujo amor é sedento. Sensibilizo com meu sangue, Meu andar cujo rancor É mero lamento. De sangue, de horror, De enfadonho, De calor, Cuja mulher É meu antiquário desenho. 03/01/2012 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas

Ensaio: Gramsci e Hegel: o Estado, Consciência e o Brasil Atual

O ensaio de uma nova formulação de Estado, a se chegar concreta, perpassa o moderno príncipe, como enuncia Gramsci, e depende de uma crescente ascendência econômica da sociedade, para se recriar intelectual e moralmente a espelho do moderno príncipe, ou melhor, do mito príncipe, o partido. Passa por uma revolução pacífica, aquela mesma que se detém ao momento ou momentos em que se acumulam as forças produtivas, e políticas para se avançar à situação evoluída, seguinte. O destacado neste caso, e contextualizado no Brasil, percebe-se que o PT (Partido dos Trabalhadores), alcançou toda esta gama de “ensinamentos” do autor de "Maquiavel, a Política e o Estado Moderno", mas quando de 2003 até 2006, no processo para reeleição de Lula para o segundo mandato, a olhos vistos, o príncipe petista (o partido, não o presidente), trocou seu projeto popular de 20 anos, por um projeto de poder de 20 anos. Claro, que na sua base interna cerca de 20% do PT, é de foro radical, de extrema-esqu