Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de abril, 2011

Poema: ESTUPOR

ESTUPOR* Estuporou A vida, O amor A avenida No adorno Nas vicissitudes Do agouro. Da quietude Do lavadouro Da mesmice Da vida E da avenida Dos vícios De uma vida Que arqueja Lampejos E míngua de sabor. Por enquanto, Estuporou.. 29/04/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: QUERIA TE DIZER

QUERIA TE DIZER* Queria te dizer, O quanto amo, Você! E, como amo o mundo, O ser humano, Apesar das críticas, Que faço e tenho a fazer. Mas, sou apenas um poeta, Baiano, carioca, e brasileiro. E tenho sangue nas veias Muita utopia no coração, Muita ação na centelha! Meu fôlego e resistência são grandes, Mas meu cansaço também é constante. Apesar de todas as imperfeições, Queria te dizer, vida! Que não abro mão, de te viver! Queria te dizer, que não abro mão de te amar, De te respirar, brincar, cantar, comer, beber, Cantar e correr. Afinal, o “o sonho (tudo) não vale à pena se a alma não é pequena”? Por isso e apesar de tudo, queria te dizer, que amo você. 28/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 11º ATO - FINAL

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 11º ATO* Estou politizado! Estou a esperançar sobre o que ainda está errado. Sou centauro, Lutando contra o minotauro, Chacoalhando os que aí estão em sono profundo e manso! Achacados! Estou soprando, com vontade, Até meus pulmões, Transcender meu coração, Em píer e montes! Estou universalizado, Vivo pela democracia a lutar com unhas e dentes E combate violento, sobre o histórico errado! Estou gritando, pois com tanta mansidão, É preciso inflamar, em qualquer mínimo lugar Que seja um palanque! Estou politizando, Porque vivíamos nas ágoras da Grécia Discutindo, debatendo e conjecturando! Estou às vias de fato! Em busca do fato! Em busca de arrancar todo o ferimento social Com a consciência de todos nós, desde e sempre, iguais, Estou terno, Buscando firmeza sem despautérios! Estou firme como rocha, Vivendo terno, com o meu terno! Mas simples, como os velhos. Sou metal, Vivendo forte e duro Nas convicções, in

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 9º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 9º ATO* Estou a esperançar, O que minha esperança, Teme em falar. Sou um menino e homem, Menino quando sonho E homem quando luto, Mas precisamos sonhar juntos Para fazermos o luto dos quem nos zombe, Tome-nos à cama, além dos sobejos àquele pão de fome. Só juntos, Faremos jus aos muitos, Que lutaram E avançaram No que esta democracia é hoje, Apesar de o social estar em esconjuro. Luto Luteis Lutemos Para não lutares a luto. - Esse mesmo, que não parece Estar em jugo, assim está, Além de nós, em subjugo - Vai esperança Na política E no sopro, para sonho de alavanca! Retornou-me a fé, Altivo, esguio e de pé. 13/04/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 8º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 8º ATO* Estou encorajado, Volto a esbravejar, Sobre o que está errado! Sobre o que está ao lado, Estou às vias de fato, Nada calado, Pois meu sangue é fruto do Brasil, De tanto, e pranto e de histórica coragem! Vamos bradar e ironizar Ainda tens conserto, Político, Ainda tens brios, Povo! Ainda tens vergonha Sobre as peçonhas, Se sua língua fadada, sempre com fome, E seu país, esta parca vergonha! Sabemos! Aprendemos! Lutemos! E... Para vivermos. Vamos tomar-lhe às vísceras deste sistema político, Vamos ser viscerais, para cobrar este litígio! Não podemos ser mais brandos, lenientes Em nosso próprio estampido! Vamos aparecer na mídia, Vamos aparecer na praça em vigília! Vamos se conscientizar, de uma vez por todas, Que a política é a veia, e a via para esta e para suposta e possível vida! Vamos ser brasileiros E tomar o que nos é de direito! Vamos tomar o que é nosso? No congresso, Na assembleia, Na câ

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 7º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 7º ATO* Dor, Solidão... Paixão Amor, Tesão Por um mundo Melhor, Ou não. Que força é esta, Que nos deixa por brechas, No brechó da vida, Da certeza e da merda. Que tanta escuridão na política Causa-nos sopro gordo Da exaustão de uma esperança ínfima! Que nossas orações sejam ações, De um povo com vitória inglória e tímida! Ou cairemos numa espécie de cataclismo, Ou eclipse em que a luz e a escuridão, Interroga a escuridão e beleza da vida. Se política é política e tudo é política, Todas as cores e, portanto todas as luzes, Encontram-se na luz que nos mimetiza. Para que se esgotar Se talvez, por anos, Há de se acabar, O que o indivíduo toma por ele, Como dele, e o que o dos outros, há. Cairão as luzes, Se não entendermos que a verdadeira democracia, É a que se criam pontes, e não “desbundes”, que mesmo usamos, Como nosso desmonte insano. Vamos aplicar o método Paulo Freire, Para ser alfabetizados com a pol

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 6º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 6º ATO* Estou dilapidado, Pelos políticos, quando ao mesmo tempo, junto com os demais exilados! Deste mundo, deste panorama Deste inferno ao quadrado... Somos comparsas de um sistema desuniforme! De muita crença de que um dia ou não, isso explode. Não há mais o que falar para algo que venha, Ou que - de imediato - nos socorre. Estou dilapidado. Você está? Com o agora, ou com algo, que por milagre, ainda rememore? Estamos dilapidados. Execrados Exonerados Encampados Molambos Necrosados De forma uniforme. (somos atores coadjuvantes e figurantes neste ato) Esquizofrênicos de uma “carpe diem” involuntário e incessante. Sem remédio, sem zorra alguma, e delirando em um “foda-se” desconcertante. (Não deu para me censurar, desta vez). Humilhados. (em todos os atos). O cabresto É a mania do encabrestado. Ser feliz é que nos basta. Bastardos. Soprados. Animados. Somos apócrifos da política e da nossa vida. Mas isso não i

Poema: POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 5º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 5º ATO* Estou em vias de fadiga, E não às vias de fato! Estou fadigado, Será que a Política realmente resolve tudo e todos os problemas? Ou a culpa é dos políticos que resolvem seus interesses, nosso fardo? Nas pirâmides e castelos que olham aos estéreos, Da política e da consciência deste mundo e inferno, Nada se pode levantar, a não ser prata deste mar, Ou ouro de um novo Carajás, da Serra Pelada ou de outro Eldorado de Marajás! Cadê todo mundo, Será que estão a sós pelo submundo? Será que estamos nos nós deste norte maribondo? Cadê o moribundo? Estarás com o pires na mão nas próximas eleições, de pronto? Estarás a nos escarnecer e rir da nossa cara, E da nossa alma que não mais quer o confronto? Até onde vai este cerne do meio? Até aonde vai o moderado que tudo fala, o que o ouvido atrai o cheiro? Até onde vai o determinado centro? Que está tão em voga e nos destrói, por dentro? Por que ninguém fala mais a verdade no

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 4º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 4º ATO* Ah! Se os clarões do Sol e da Lua Se fizessem à República, Iluminassem tanta escura turba! Tanta turva de luxúrias! Tanta cadeia de coisa alguma! Tanta asneira subvertida Nas tantas decisões, poucas transformações, Para radicalizar esta estrutura muda e surda! É impossível acordar satisfeito e honrado, Se não há nada, o que há não se funde Ao pelo menos, com os serviços básicos! Por que aos tantos, a política é uma ignomínia, Uma besteira digna de latrina Um anseio bobo sem coro, E na última priori, De seus desejos tolos e suas sinas? Por que, vocês não discutem política? Por que não assumem o seu papel de cidadão? Na sociedade que só é como tal e de fato, Se inquirirem às leis, às opiniões, enfim, que sejam políticas no sangue e nas mãos! Mas o sonho de sair deste cerne, Está longe, visto esse contexto que se insere, Visto o que não é visto, Pelos os olhos que lêem, E não entendem o entendível, E não con

Aviso: Editoria do Blog

Caros, Devido a compromissos de ordem acadêmica, o editor deste Blog estará retornando os artigos e a Poesia, tão comumente aqui postados, na sexta-feira, 15/04. Abraços, Editoria Condor da Poesia e Prosa Política!

Poema: POESIA EM MIM

POESIA EM MIM* Se a poesia está em mim, Creio que sou um instrumento dela, E não eu, que a alimento, E sim, que me alimento E quem está nela, Pois ela independente do meu sustento. Que sirvo, feliz e humildemente, Ao seu lírico cênico do que “sente” Se a poesia estiver em mim? Sim, serei eterno grato e cedro, Pois é ela quem me escolheu, E não eu, que a remendo e a levo! Que posso fazer se o que vejo Sai em suas visões decerto? Se a poesia sair de mim, Ficarei triste e sem fôlego, Visto que é o ar que respiro, As pernas, que me dão forro. A cabeça que pensa, As mãos que em consolo, Apaziguam as mãos de outrem, E me tornam mais e mais louco. Um louco controlado desconcertado, Sabendo que se em algum momento, Tornar-me-á, como a maioria dos outros, Aí, sim, a poesia saíra de minhas entranhas, E eu, sem ela, que não mais me escolhera, Viverei incerto, em tórrido desconsolo. 17/01/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional

Poema: FELIZ DIA DA POESIA!

FELIZ DIA DA POESIA!* (Em homenagem ao Dia da Poesia, em 14 de Março. Mas, tudo bem mesmo, todo dia é Dia de Poesia!) Repete ao rumor da vida, Que o poeta é pouca poesia. Porque a poesia é maior que o próprio poeta, Mesmo esse, que tanto a venera. É seu serviçal, seu propagandista e militante à vera! É seu dever, sua causa, tão e sempre, incessantes do Inverno à Primavera! Até o fim de sua vida, até o começo da bebida, Até o meio de sua farra, no ressuscitar da sua fala, Até ao recitar às suas palavras, ou pelo menos, Gracejar e amar cada sílaba instada em Poesia E em poetar, no poema, da sua vida, do viver, Como boêmio, poeta, e amante! Todo dia é dia da Poesia, Feliz Dia da Poesia! Quatorze de março, quinze, Dezesseis, todo mês, ano e poético instante! 15/03/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Artigo: Entre a Novela e o Novelo Histórico da Ditadura Militar

Quem diria que uma novela em um canal, que não ocupa o primeiro lugar de audiência da Televisão Brasileira, viria a nos presentear a partir desta semana, com a história de Amor e Revolução entre personagens, tomando o contexto histórico da Ditadura, a partir do Golpe Militar de 64. A novela “Amor e Revolução”, não poderia ter nome melhor, visto que a dinâmica do Amor, está para a Revolução, e vice-versa. O amor, em seu ágape mais pleno transborda, direciona. É audaz e contumaz na sua vasta e forte passagem e nos seus tórridos fins. Não era de se esperar que o que não aprendemos sequer pelo visual do livro didático de história nas escolas, viria à tona - para o nosso constante aprendizado sobre o polêmico tema -, pelo audiovisual da novela, inclusive, para a grande maioria, tanto das novas gerações, quanto também às antigas que viviam submersas politicamente ou por viverem em geografias ou situações, que não possibilitavam o pleno conhecimento para si dos fatos de 64 a 85, que por fim,

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 3º ATO

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 3º ATO* Estou cansado da utopia do conscientizar, O que muitas gerações, por falta de berço esplêndido, Há muito que falta e há de faltar, É difícil sensibilizar sobre o que está errado, Se para quem não tem educação ou vive alienado, Isso é fruto de iguarias de um papo chato de outro alienado.. Estou cansado, mas é preciso resistir, Não posso ajoelhar-me, Nem viver de “joelhos” com muita gente age, Para morrer de pé, em digna vivacidade! Vivo à vida, mas não posso ser “tratorado”, Pela própria vida, pelo sistema capital e pela índole da fleuma dos omissos, Covardes, centristas e larápios! Mas para que continuar com terceiro ato? Para que continuar a falar a mesma coisa? De um jeito suave, ameno ou mais arraigado e radicalizado? Para que ter que “gritar sem coro”, Repetir fonemas, versos, textos ou frases para clamar este descalabro? Pelo menos, serve para alguns que aqui leiam, E para minha leitura de poeta social, que