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Mostrando postagens de junho, 2011

Ensaio: A tomada da Práxis pelas entranhas do Capital - O Mercado Financeiro

Nas entranhas do Mercado Financeiro O Mercado. O Mercado Financeiro é a maior ciranda férrea de oposição a outra ordem, que não seja à capital, e sua internacionalização no século XIX, culminando na economia global entre os diversos mercados, integrando o mercado monetário, de câmbio, de crédito e de capitais, seja em organismos escriturários e mecanismos somente possíveis com o advento evolutivo constante da eletrônica e da tecnologia da informação, que reagem – de forma opositiva e múltipla-dinamicamente -, com a fuga de capitais de um estado soberano a outro. Esse dispositivo capital coloca qualquer ameaça, com resposta imediata, em qualquer ponto global ao ser tocado pelo seu dispositivo-mestre: a especulação financeira. Ao soar do dispositivo especulativo do dito livre mercado, o câmbio da nação em questão desvaloriza, a moeda local derrete e destrói-se base monetária; a Bolsa despenca em pontos em inúmeras transações negativas; os conglomerados produtivos das principais empre

Artigo: A estabilidade só serve para se projetar

O Brasil hoje, mesmo difuso em relação às suas tortuosas lombadas políticas, falta de ideologia, de programa e de projeto, têm se mostrado refém do seu próprio momento: a sua estabilidade - ameaçada por um súbito de inflação crescente em doze meses, mas que se mostra em curva descendente -, trazendo à tona um traço característico muito comumente associado a esse status – atual político e econômico -, mas que não tem nada a ver com a palavra em destaque: a comodidade. E o pior significado da palavra no contexto em questão: a comodidade política, frente a inúmeros, diversos, mas vincendos recursos, e sem o principal deles: a educação de seu povo e de sua sociedade. Ressalvadas às críticas desta política econômica, com absorções e alavancas características e peculiares ao modus operandi brasileiro, mas alinhada a ordem econômica do capital mundial; o Brasil tem riquezas naturais submersas e tragadas por infindáveis, mas um dia finitas jazidas; por um campo vasto de agropecuária em todo

Poema: VIVA SÃO JOÃO

VIVA SÃO JOÃO* São João São Quentão, Canjica, Arroz doce, Milho assado, Cocada, Bolo de tapioca, Balão, Espadas, Aquele forró, Quente, No frio Da fogueira, De calça, E camisa de botão. Ah, São João Bom, Da Bahia, Do Nordeste, Dos bairros da “Capitá”. Do interior do mugunzá Todo o Vinte e quatro de Junho, É São João rico, Folclórico e lúrido! Êta São João. Do forró, Do licor, De jenipapo, de passas, De maracujá, e tudo o que se provar, Daquele bate-coxa De todo interior. Viva São João! São Pedro Com a forrozada, regida pelo triângulo, pela sanfona, Puxa o fole, Sim Senhor! 19/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Artigo: Um governo condenado à governabilidade

Nosso presidencialismo de coalizão, coloca qualquer governo com heterogênea aliança comprometido a seu projeto de campanha, partidário de poder e de governo, às voltas com os partidos aliados em busca de uma composição articulada para defender o governo de certeiros ataques ao decorrer do caminho e mandato, como também, “deliberar” sobre os projetos de seu interesse, e gozar e manter (mais difícil) de que aqueles estejam alinhados ao mesmo. Mas, é de se notar que no caso do PT, que está no seu terceiro mandato, é como se estivesse no primeiro, já que pode-se perceber hoje que o cenário e a história vêm se mostrando bem diferentes, com sua aliança preferencial e estratégica desde a campanha - com o Partido do “Movimento Democrático Brasileiro”, o PMDB. Aliar-se ao PMDB, logo na campanha, pode ter sido ponto pacífico na mesa de negociação e nas análises dos estrategistas partidários, além do Lula, seu precursor, mas arrendou de vez a margem de manobra de poder, haja visto o clube de prof

Poema: É PRECISO ENQUADRAR

É PRECISO ENQUADRAR* É preciso enquadrar, Mesmo que seja nosso amigo, se precisar, Se necessário for, mesmo que custe à carne, Que ali está. É preciso enquadrar o governo, Parte dele, que não aja direito. Parte dele, que não nos dá o que está no Direito. Parte dele, que nos escarnece risonho, com tanto dinheiro. É preciso enquadrar o mercado, Seus agentes, que querem agir no piscar de olhos, À luz do dia, às escuras de quem fecha os olhos no Estado. É preciso enquadrar toda ignorância, Mesmo aquela, que se diz santa, Aquela que se diz mantra, Aquela, que não nos ensina, porque não nos encanta. É preciso enquadrar os alienados, Dando-lhes a oportunidades de aprender E ser crítico e ator de si mesmo e socializados. É preciso enquadrar a falta de vergonha, De amor, de valores, e de coletividade Que o consumo exagerado nos consome. É preciso enquadrar as mentiras e inverdades ditas como verdade, Enquadrar os canalhas, os covardes, E os que não assumem sua fun

Poema: VI, DA VIDA FERINA

VI, DA VIDA FERINA* Vi, da vida Vida e viva! Sina querida, Ação desmedida, Política sem mínina, Só a mina pessoal e libertina. Consciência ínfima, Alienação tão repetida, Cansativa, inócua, Para os que amam de verdade a boa política. Vi em sina, Vivo na sina, Das trilhas da alienação, Que me mimam, Que me querem, E eternizam, Mas com a ponta da faca, Aguda, Estraçalho, Com pecados, Com a lâmina aguçada, Da minha língua ferina. 19/06/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: AUDIÇÃO DA ESPERANÇA

AUDIÇÃO DA ESPERANÇA* Quando ouvir falar em você, Não mais sabia o por quê? Por que será? O que aconteceu? Quem padeceu? O que sucedeu? Não sei, não sabemos. O mundo está sumindo, Está sucumbindo, Mas há esperança. Ainda no coração de alguns. Que dependem da ação, Da motivação, Do ímpeto Que barre, Tudo o que é desigual, Mortal, Para o Social. 08/05/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ