Pelo andar da carruagem política em 2011, era de se esperar que neste primeiro ano que passou, o Governo Dilma fosse estar ancorado na morosidade das políticas públicas, não no momento da sua eleição, que gera sempre expectativas mil, mas, a partir dos primeiros casos envolvendo suspeita de corrupção com a queda de seis ministros com tal crivo, às cizânias com o PMDB, e o principal: a queda do arcabouço político conjuntural à época do Planalto com a saída de Palocci da Casa Civil em junho de 2011. O que teremos pela frente? Popularidade pessoal de Dilma de 72%, sustentada pela silhueta do marketing político sobre a tomada rápida de decisões de afastamento de ministros e seus malfeitos, poderiam dar larga margem a pensamentos e análises simplórias de que Dilma, realmente, não compactue com os mesmos malfeitos e malfeitores. Mas, não é bem assim. Longe de tecer juízos de valor, o que se externa é que a presidente está mesmo ancorada em uma coalização que lhe deixa pouca margem de manob
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