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Mostrando postagens de janeiro, 2012

Do 1º ano de Governo Dilma às aspirações de um povo

Pelo andar da carruagem política em 2011, era de se esperar que neste primeiro ano que passou, o Governo Dilma fosse estar ancorado na morosidade das políticas públicas, não no momento da sua eleição, que gera sempre expectativas mil, mas, a partir dos primeiros casos envolvendo suspeita de corrupção com a queda de seis ministros com tal crivo, às cizânias com o PMDB, e o principal: a queda do arcabouço político conjuntural à época do Planalto com a saída de Palocci da Casa Civil em junho de 2011. O que teremos pela frente? Popularidade pessoal de Dilma de 72%, sustentada pela silhueta do marketing político sobre a tomada rápida de decisões de afastamento de ministros e seus malfeitos, poderiam dar larga margem a pensamentos e análises simplórias de que Dilma, realmente, não compactue com os mesmos malfeitos e malfeitores. Mas, não é bem assim. Longe de tecer juízos de valor, o que se externa é que a presidente está mesmo ancorada em uma coalização que lhe deixa pouca margem de manob

Poema: DIA APÓS DIA

Ah! Dia após um dia Vivendo o mesmo dia, Tento, tentamos e tentais, Mas, caímos na tentação pervertida De um sistema que nos atenua nos segundos dias. É uma lordose de desafios rotineiros. Trombose que me enfarta o ano inteiro. Um dissabor que me alimenta que nem bicho e bicheiro. Pois, há sempre uma confusão. Uma briga eterna entre emoção e razão. Entre o sonho e a sobrevivência, Vamos ver quem vai ganhar primeiro. Vamos torcer para quem vai ganhar derradeiro. Entre o primeiro e o segundo, Tem que gerar um terceiro. O primeiro mais o segundo. Tecer sonho verdadeiro. Real, onírico profundo. Que transcenda o simples andar e ser. Que sobreviva à vida, dia após dia e ano inteiro. 06/01/2011 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas

Poema: SINO ALERTA

O sino badalou, O estampido ecoou. O jorro do gozo jorrou. A bomba dilacerou. O sistema explodiu, A alegria da alegria eclodiu. A morte chegou, A tristeza emergiu. A fome assolou, A sede cessou. O monte se elevou Já o céu, caiu. Que montes gigantes e sinos São tão grandes na ginga da vida, que esvaem-se aos montes. O social, em brindes, sucumbiu, O capitão saiu De todas brandas cenas Para no capital zunir. O planeta se esgotou. O mar, terra, ar e fogo Se foram, para vão do esgoto incolor. A África tá aí. O novo mundo também, O Interior sumiu. A metrópole em potência lascou-se. Enquanto há semi-humanos Vivendo à espora da pobreza, Na latência da sobrevivência, Nas calçadas paupérrimas, Nas chorosas cavernas, Nas grotas fundas dos déspotas da taverna Que tanto bom senso e tato, se degradam em lamento da selva de pedra. Que montes gigantes e sinos São tão grandes na ginga da vida, que esvaem-se aos montes. Que tão grandes planetas e cidades, Mas

Poema: POETA QUE SANGRA

O poeta que sangra É o mesmo que em cama Sai das escuras e reconhece a quem ama. O poeta das ruas É o mesmo que some. Da luz dos postes, Da lua dos homens E do céu resplendor Que em sua saga, o desonra! O poeta que canta É o mesmo que teoriza, Que pratica em vida corrida Sua crista de vida cristã de quem já se foi. E por isso, mesmo, se sagra sacripanta. O poeta recolhido É o mesmo fingidor Que sobressai-se Em tudo, Menos na vida Que não o aceitou. O poeta escondido É o poeta banido Das escuras que “ilumiam” o bandido. O malandro que percorre o gueto Para o desespero dos que andam Inocentes, desconfiados de sua ciência De quem ainda não aprendeu a realidade que urge a gente. E que por outrora, e agora já o embalsamou. O poeta das noites É o coice do dia afoito Para quem a foice O decepa e degola À luz do dia em pleno sabor. O cancioneiro das palavras encaixadas, Trovador sem violão das degolas da alma, Paixão vivida a mil Sem detalhes, Mas com