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Mostrando postagens de novembro, 2011

Poema (repostagem): MERCADO DA ALIENAÇÃO

Precisamos de mais tempo, Para trabalhar o que nos está por dentro, Trabalhar menos em linha de produção, Trabalhar só o suficiente, Sem explorar a alienação. Ou o que é pior, Sem alienar à exploração. Precisamos de tanta coisa, Mas ao mesmo tempo, básica, Para o nosso bem-estar, Nossa dignidade e nossa concha. Precisamos trabalhar com suficiência, E não nós, sermos a insuficiência, Para a nossa sobrevivência de comer, Dormir, beber e morar com mínimo de decência! Precisamos sair do exagero e culto ao consumo, A essa sociedade da produção pela produção. Da exploração pela exploração, Do resultado pelo resultado, E o homem, que já é um coitado, Cotado na bolsa, Como antigamente e explícito, no mercado de escravos, E explorado, pelo outro homem, Como era também, com o capataz e o capitão do mato, E, hoje, ao explorado, achacado, pela falta de educação, Que se reduz a farelo de pão em detritos do lixão E que reluz ouro para poucos, fartos, empanzinados E insac

Poema (repostagem): Papo Cabeça

Fala contigo mesmo, Diariamente, O que sente, O que pensa, E o que se mente! Fala, pensa e age, À sua revelia, Do que acha certo, E dos seus desejos! E não do que se ressente! Sente, sem rancor, Com mais amor, Que se não aflorou, Já piscou, Neste instante, Em que lê um poema.. Talvez esse sirva, Para repensar o que sente, E não o que se ressente! Desta vida que teme! E dos escuros mais siderais, Aos quais, se mente! 06/02/2011 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas