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Mostrando postagens de março, 2015

Análise: Conjuntura Mundial

Olhando à conjuntura mundial, temos um complexo quadro, como de costume, principalmente após a crise financeira de 2008, onde segundo dados do Banco Mundial, 40 milhões de pessoas foram impactadas com a extrema pobreza. Primeiro, após a crise houve agravamento das condições de bem-estar social na Europa e até nos EUA, com exceção, mas, ponderando que de forma moderada na América Latina e da China, mas ainda, que como se pode verificar, nos últimos anos derrocou e desacelerou a China, o Brasil, a Rússia, agravado pela baixa exorbitante do barril do petróleo de US $ 100,00 para US $ 60,00, derrubando as economias produtoras do Petróleo (como a Rússia e a Venezuela) pela oferta do gás de xisto nos EUA e a grande oferta de petróleo da Arábia Saudita, aliado de primeira hora da Casa Branca para se contrapor ao Irã e servir de apoio ao Oriente Médio, que se via diante da Primavera Árabe desde 2011, com Egito, Tunísia, Líbia e a tentativa na Síria de se libertarem de ditaduras. Tudo isto,

Análise: Sobre a conjuntura do Brasil

De saída, se olharmos à conjuntura do Brasil, em meio à crise política do Executivo para com o Legislativo, e a mais agravante, do Executivo para com os representados, o povo e a sociedade civil; podemos elencar vários problemas. Em primeiro, há a questão econômica, que não obstante os recentes aumentos nos serviços básicos (transporte, gasolina e luz) e na alimentação, que já colocam o IPCA na casa dos quase 8% no período acumulado dos últimos doze meses, além do aumento da taxa básica de juros da economia (12,75%), já influem no humor, sobretudo, da classe média, cada vez mais conservadora, e ávida por manter o que conquistou nos últimos 12 anos. Em segundo, há a propaganda diária negativa com os casos de corrupção envolvendo a maior estatal brasileira, a Petrobrás. A perda ou a sensação de perda de bem-estar econômico desta classe média e da sociedade em geral, somada à massificação desta comunicação negativa, dão a impressão para o cidadão comum, se me permitem à seguinte tra

Ensaio: Algumas Notas críticas sobre O Leviatã de Hobbes

O Leviatã é, sobretudo, uma leitura ontológica, do ser humano e da sua criação de Homem “artificial”, o Estado. Porém, há de convir de que é uma ontologia decantada da religião, por mais, que na visão de Hobbes, o Estado eclesiástico seja subordinado ao Civil; o “Poder Civil” o é de fato por ser a complementaridade da autoridade de “Deus” na Terra, amplamente respaldada pela Bíblia, de que se tinha que respeitar os superiores terrenos, até que o “Reino dos Céus” seja nos apresentado novamente (desde a libertação dos judeus do cativeiro do Egito) quando do retorno de Cristo no dia do juízo. Percebe-se na leitura minuciosa e dedicada a magna obra de Hobbes, que Lukács o leu com bastante cuidado na formulação de sua Ontologia do Ser Social . Especificamente na teoria da dupla verdade desencadeada pela Igreja (a concepção e convivência entre as descobertas da ciência e a visão criacionista, a criação do mundo por Deus, por exemplo, a teoria da evolução de Darwin e a concepção de “Ad