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Mostrando postagens de maio, 2010

Poemas em exposição no Recanto das Letras

Pessoal, Da mesma forma que no Portal Literal, meus poemas também estão no site Recanto das Letras, no endereço: http://recantodasletras.uol.com.br/publicacoes.php?categoria=7N Os poemas são os mesmos publicados até agora no Portal Literal: Ode a Verdade Social à Inverdade Capital e Indignação 1º e 2º Atos. Abraços,

Mais Dois Poemas no Blog!

Meus Caros, Não contive minha ansiedade e postei mais dois poemas feitos por mim no começo deste ano. Aos poucos, estarei postando meus poemas na condição que este portal ganhe em massividade e abrangência dos leitores..afinal, tudo na vida tem seu tempo e sua linha natural...Postar todos os poemas, seria o mesmo que acabar com a surpresa, a emoção e a graça da espera e as expectativas, questionamentos e fantasias do leitor...É como acabar com o segredo do filme nos primeiros 10 minutos..e não termos nada mais a esperar, a não ser o tédio da mesmice e da normalidade deste mesmo filme, tão inerente aos dias de hoje. Por isso, como não sou "estraga prazeres", estarei postando gradualmente os meus poemas e colocando-os sob vossa análise e interpretação, onde também não me furtarei a desvelá-los, não o todo, claro, mas uma parte e introdução, como no começo de um bom filme. Espero que gostem e reflitam sobre os Poemas Pelourinho, épico que fala do meu amor, crítica e aspiraçõ

Poema: COMPASSO DA SOBREVIVÊNCIA

COMPASSO DA SOBREVIVÊNCIA* Quem sobrevive, perece, não vive. Quem sobrevive, não pede, não pensa, não assiste. Quem sobrevive, não mede, não mensura, não decide, Não remete, não se faz por vontade própria, não quer E não se faz por vitrine. Quem sobrevive não escuta, não estuda, se omite. Quem sobrevive não se preocupa, só atende, é triste, Não tem desejo, vive no breu que só lhe permite. Vive atrás, sendo braço, sem ser mente, não se dirige. Quem sobrevive não tem paz, só corre, não explode, Só torce, pro seu time. Quem sobrevive não se governa, só espera, Só destina-se, não insiste, Não tem tempo, não tem alento, Só vê o seu sustento, seu maior crime. Quem sobrevive, só anseia, só caminha, Não tem conflito, não tem crise e não existe. Quem sobrevive tem subemprego, em desespero, Para o bel-prazer dos três poderes, do quarto e da elite. Quem sobrevive vive em parte, sem o todo, Sem bolo, sendo o bobo da corte, com o corte do que mais gosta, Do que não tem, d

Poema: PELOURINHO

PELOURINHO* Pelô, és minha vida! Não é meu capricho, é meu desígnio, Meu caminho e minha solidão, Pois quando contares o que já te ocorreu, Sentirei orgulho do seu Orfeu, Quando todas as igrejas e pedras saírem do tempo, Todos saberão o quanto passou de sofrimento No Pelô dos escravos e senhores de engenho, Da casa-grande que ficava ao lado, E trazia este porão, este remendo. E hoje sinto cada vez mais orgulho, Do teu acarajé, do teu vatapá e da tua cocada, Do teu malê, do teu afoxé e das ruas enladeiradas. Que sorte teve Gregório de Mattos, que tanto virou em lua deflagrada, Passeou por teus largos e tuas praças. Gosto do teu riso, bebo teu cravinho, sonho com tua mágica. Sou nativo do teu sangue, da tua história, Da tua vitória, meu peito em brasa, Todos testemunham o que antes lhes era abuso. Hoje tuas ruas são cornetas e marchas. O que antes era tapete vermelho, Hoje, por elas, turistas passam. Pena que se revitalizou em parte, Sua parte mais pobre co

Boa Receptividade! Poemas em exposição no site www.portalliteral.com.br

Meus caros, O tempo de recesso no Blog foi extenso, devido ao atropelo do dia-a-dia, mas em tempo, venho atualizá-los sobre os Poemas já postados aqui neste Blog, e também em exposição no site http://portalliteral.com.br. Todos os meus poemas conseguiram no mínimo 20 votos, o que permite que os mesmos fiquem expostos no Banco do Portal, podendo desta forma ficar definitivamente no Site. Fiquei muito feliz, pela boa receptividade dos meus poemas no portal, inclusive com comentários de autores e amantes da literatura de outros Estados do País, como DF e PR e até outro país, como o Uruguai. Fico imensamente grato, pois tenho a contrapartida dos leitores, que entenderam e tiveram empatia com a obra. Indignação 1º e 2º Atos, conseguiram ambos 29 votos e o poema Ode a Verdade Social à Inverdade Capital conseguiu 27 votos!! Querendo conferir, podem acessar os links abaixo: http://portalliteral.com.br/banco/texto/indignacao-2-ato http://portalliteral.com.br/banco/texto/indignacao-1-ato

Pausa para Reflexão: Poemas Indignação (1º Ato e 2º Ato)

Continuando a nossa análise, falemos agora sobre os Poemas Indignação (1º Ato e 2º Ato). O primeiro mostra e chama a população à consciência e ao dever de se indignar, indo a luta, participando mais da vida política e interagindo fortemente nas desigualdades e nos problemas acometidos por governantes e políticos, como modo de cobrar e melhorar nossa realidade social. O Segundo mostra e chama atenção à consciência e ao dever dos governantes e políticos, que o povo está atento e estará cada vez mais atento e atuante contra as atrocidades e anomalias cometidas contra o povo e contra o atendimento pleno de suas necessidades básicas, como educação e saúde, necessários e intransferíveis para a plena dignidade do povo e da sociedade. Vamos cidadão, avante cidadão, que pratiquemos sempre a Indignação!! Este é o nosso papel. Esta é a variável que determina uma saudável e plena democracia. Abraços a até mais!

Poemas em exposição no site www.portalliteral.com.br.

Meus caros, Para quem é autor desconhecido, a vida de expor seus trabalhos não é nada fácil. Mas temos boas iniciativas, e uma delas é o site www.portalliteral.com.br, hospedado no Terra, que dá a possibilidade de poetas, cronistas e escritores, mostrarem os seus respectivos trabalhos, submetendo os mesmos a uma análise do público, que pode comentar a obra.. e até votar nas mesmas. O site possui um rankeamento, onde cada pessoa, desde que tenha um perfil criado no site, pode votar nas obras que mais gostaram e interagir com o autor. Todos os três poemas que postei aqui no blog, estão neste portal, e estão submetidos a votação por 48 Horas. Se a obra obtiver 20 votos, o mesmo persiste no site e pode ficar definitivamente registrado no acervo do mesmo. É uma iniciativa muito boa, com o apoio de instituições de peso e da empresa que é orgulho nacional dos brasileiros, a Petrobrás. Vale a pena conferir.. segue o endereço do portal, contendo meu poema Ode a Verdade Social...que está sen

Pausa para Reflexão: Poema - Ode a Verdade Social à Inverdade Capital

Meus caros, Tentar desvelar por completo um poema é algo enriquecedor e fascinante...Ir nas entranhas do pensamento do autor, de sua crítica e de sua efervescência poética.Não cabe ao autor passar este "Raio X" em sua obra, em sua música, em seu poema. Isto é praticamente acabar com a graça e o exercício de apuração e senso crítico do leitor.. Mas posso adiantar alguma coisa: no Poema Ode a Verdade Social à Inverdade Capital, ressalto que há uma luta diária e constante nos bastidores e no palco da vida real, sobre o antagonismo entre o Social e o Capital - entre a Esquerda e a Direita. Isto é claro, quando vemos nos jornais a luta entre governo e oposição para aprovar determinada lei.., quando vemos a composição política de chapas em ano eleitoral no seu município e no seu estado. Mas tudo isto é muito óbvio e muito previsível. A luta que me refiro e não poderia me furtar em falar, é a luta diária, a luta histórica, a luta que vemos todo santo dia e sequer nos atentamos, ou n

Poema: INDIGNAÇÃO (2º ATO)

INDIGNAÇÃO (2º ATO)* Toma coragem, Senhor pequeno, Navegue no sofrimento, De quem padece nos hospitais, E que muitas vezes carece de caixão, Veja com graus de aumento, O que seu constante aumento, Não traz bem pra população, Não traz produção e justifica-se na tal da competição, Quando verão que isto não passa de injúria e besteira de falastrão? Sejamos gente, sejamos coerentes com o que nos cerca, Com o que nos rodeia e não para seu mundo e sua festa, E, sim, para nossa selva e esta aldeia. O mundo pode ser mais social, mais humano e mais moderno, Sejamos menos ego, mais belos e mais coração, Pois quando sentir, sonhar e dormir, Que nosso travesseiro seja o mesmo, E que nossa cama seja coletiva, Mesmo que seja de palha, só não vale esta mentira, Que nossa segurança seja também a sua liberdade, E que nossos municípios sejam governados de verdade, Que líderes humanizados surjam da coragem dos homens de bem, E não debaixo do estrume, da demagogia e deste amém, Se

Poema: INDIGNAÇÃO (1º ATO)

INDIGNAÇÃO (1º ATO)* Vide a esfera, que vos vira fera, Vide os caminhos, os arbustos da floresta, Vide o grilo, em cima de suas terras, Vide o político em vias de riqueza, e o povo em guerra, Guerra de fome, guerra de paz, guerra de silêncio moral, Litígios para quê? Não temos o que comer, muito menos o que beber, Beber conhecimento, embriagar-se a todo o momento, Viajar nesta boia, conviver com este tormento, Vide, mais uma vez, o que fazemos, O que vivemos e por quem, ou o que morremos, Morremos indigentes, morremos sem ser gente, À margem do que ocorre aos ventos, À margem do social, do império fatal, Que nos vicia e nos dá sofrimento. Talvez estejamos certos sem sermos descobertos, Sendo os espertos, escondendo-nos nos velcros, Velcros da falta de indignação, amarrados à falta da coragem, De doar sangue por uma causa, contra esta farsa, Farsa bem falsa, bem farta e nada casta. Viva, cidadão, viva, com sua solidão, Viva em seu ostracismo, procure seu exílio

Poema: ODE A VERDADE SOCIAL À INVERDADE CAPITAL

ODE A VERDADE SOCIAL À INVERDADE CAPITAL* Quando vejo penumbra, vislumbro luz, Quando vejo desilusão, vislumbro esperança, Quando vejo a eminência do capital, vislumbro a ascendência do social, Quando olho o horizonte, vejo o amanhecer, Quando olho o calor escaldante, vejo o frescor resplandecente. Corro dos meus medos, almejo meus anseios, Vejo minha estória e história empedradas na rocha, Vejo o que ninguém vê, o que ninguém ouve, O revoar dos pássaros, o canto dos monges, Vejo pouca informação, frente ampla, desinformação, Vejo aspirantes ao trono, submersos no porão, As coisas que saem do lugar e remetem à escuridão, Os homens que envelhecem e morrem na ralé da memória e da emoção, De uma história remendada, conivente com os altos coronéis, Da estória volumosa, exposta nos incontáveis papéis, Colocam-nos como reféns e cegos deste nosso convés, Presenteiam-nos como se fôssemos merecedores deste presente viés, Alienam-nos com sua forte bruma, nos abençoam com gran

Bem-vindos ao Blog Condor, Poesia de Um Brasil Social!

Meus queridos, É com imenso deleite que hoje, no Dia do Trabalho, com pouco mais de 28 anos, no Rio de Janeiro - Cidade Maravilhosa, faço minha inauguração em Blogs, ainda mais em se tratando do que mais gosto de fazer: escrever..e escrever poemas. Como todos os poetas tem suas fontes de inspiração e exaltação, a minha fonte maior e sublime é falar e tratar da crítica ao social. Condor, palavra título deste blog remete a uma corrente, chamada de Condoreirismo ou Poesia Social culminada na terceira fase do Romantismo, entre as décadas de 60 a 70 do Século XIX, e teve como seu maior ícone Castro Alves, o Poeta dos Escravos.O nome Condor doi dado em referência a ave, que como a águia, albatroz e falcão, perseguem os seus vôos de forma altiva e ao mesmo tempo rasante, com faro aguçado ao ambiente que os cercam. É uma menção aos poetas daquela época, que em seus vôos pelo social, conseguiam desvelar para o leitor-ouvinte os problemas da sociedade e suas desigualdades. A crítica da época, mu