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Mostrando postagens de maio, 2014

Poema: PRISÃO SEM GRADES

Prisão sem grades Na prisão da vida, da estrutura esquecida, Sobeja a comida, do espírito. E da guarida, Da água e da moradia. Prisão sem grades, Com grade falida, Pior para o que se sente livre Em sua estranhada vida Alienada risca. Que Sina. Sina que cisca, Que cisma, Que ensina, Que é preciso sair... Lutar, sair do atraso... Para o atrasado, rasgar. É preciso superar-se Em uma rotina Que não mais ensina mais Do que o alarde, E ir, para além, à mediação, Que não os imediatos, jazem-se. Ao passo, que na prisão, Na fôrma, na nossa Bastilha, Mesmo no cárcere de ferro, não há nada como uma prisão sem grades, Da realidade. 25/08/2013