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Mostrando postagens de fevereiro, 2011

Poema: CARNAVAL

CARNAVAL* Na magia do carnaval, Encontrei o doce, O mel, E meu verdadeiro natal, Encontrei todos, O todo, E a toda, Deste mágico, Momento, Monumental. Que serás o... Próprio e baiano carnaval! 27/12/2010 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)* (Ainda em construção - de mais e mais versos e estrofes...como a luta política - sem fim, eterna, contínua e aparentemente inglória, mas honrosa e coletiva, para a nossa consciência e bem-estar e comum social). Política é tudo, É luz no escuro, É escuro do profundo, É o profundo, De tudo o que há, De leis, De liberdade, E o que não há, Dos três... Poderes, Conjunto, Que aí está. Política é o todo, É sopro, De consciência, De tudo o que somos, Do que queres, Para sair da estrovenga, De não ter nada, De ser enxada, Sem salário, Sem chave. Só com a de fenda. Política é ter cidadania, É ter sangue nas veias, E não mesquinharias, É pensar em tudo, No todo, E no sopro, É pensar em uma sociedade Realmente social, E sem mofo, Do capital E seu forte dorso. Política é súbito! De quem ama uma causa, E que a toma com sussurros! Política, política, vai com tudo! Abraçar os que te abraçam, Pelas ruas, praças do mund

Poema: FOI EM SALVADOR

FOI EM SALVADOR* Foi em Salvador que me salvei E salvei você, meu amor! Desandou naquelas ladeiras, Andei por tudo, da Cidade Baixa, À orla, à Itapuã e à Ribeira, Curti samba, o reggae e o axé, Ao seu lado, sem lhe cobrar pedágio, Para mim mesmo sendo caro, Para você, é sem custo, Sem nada, Nada que o seu coração, Que é tudo, não valha. Foi em Salvador que te vi, Nas ruas de pedra do Pelô.. Que te vi no Rio Vermelho, Alvorecer da Barra, de Ondina, Do Morro do Gato, Com seu ardor, de muito amor. Foi em Salvador, Que te vi desnuda, Com sentimento nu, Para lhe cantar, Como é bom estar contigo, E em Salvador. Como é bom, ser Bahia Ser Orla, e ser Pelô, Estar nas plácidas baianas, Contigo, ao meu lado, meu amor. 27/12/2010 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)- PARTE IV* Política é tudo, É luz no escuro, É escuro do profundo, É o profundo, De tudo o que há, De leis, De liberdade, E o que não há, Dos três... Poderes, Conjunto, Que aí está. Política é o todo, É sopro, De consciência, De tudo o que somos, Do que queres, Para sair da estrovenga, De não ter nada, De ser enxada, Sem salário, Sem chave. Só com a chave de fenda. Política é ter cidadania, É ter sangue nas veias, E não mesquinharias, É pensar em tudo, No todo, E no sopro, É pensar em uma sociedade Realmente social, E sem mofo, Do capital E seu forte dorso. Política é súbito! De quem ama uma causa, E que a toma com sussurros! Política, política, vai com tudo! Abraçar os que te abraçam, Pelas ruas, praças do mundo! Política é pertinente, cidadão! Inerente aos que tem problemas, E aos que não tem, Pois não existe política sem coletivo, Povo sem nação! Política, é para quem é despolitizado, E para

Poema: PUPPIE

PUPPIE* Puppie era meu cachorro, Mordeu-me quando pequeno, Foi pra roça dos meus pais, E lá se perdeu, ou se foi, Foi pior, do que ter me mordido, Será que a cobra ou algum bicho da roça o mordeu? 05/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: MAIS UMA VEZ BAHIA!

MAIS UMA VEZ BAHIA!* Se você for à Bahia, E por acaso, não for ao Pelô, Esqueça, foi não foi a São Salvador. Porque é impensável, Para você turista ou curioso, Não ter aproveitado a brisa, o gostoso, Das pedras de paralelepípedo, Ao adentrar na Praça da Sé, E ver o monumento das Baianas do Acarajé, E ver o Cine Excelsior, e o Plano Inclinado, O chafariz lindo e luminoso, Ao instante que viramos criança “Buscapé"... E que coisa linda, ao vermos à Terreiro de Jesus, Nada tímida, ao vermos tudo e tanta coisa em cima, As Igrejas, da Terceira Ordem, a faculdade de Medicina, A Primeira do Brasil e da América Latina, Restaurada, na frente e ao tomar-se à esquina, E mais atrás, que sorte ter a Igreja do São Francisco, Toda bonita, reluzente por dentro e por fora, Com sua forma barroca e histórica, Que tanto, alegra-nos às terças, Da Benção, com Olodum, muitos turistas E tanta gente nossa.. E você que não foi aos Largos, Está perdendo, tanto chumaço, De show, d

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)- PARTE III* Política é tudo, É luz no escuro, É escuro do profundo, É o profundo, De tudo o que há, De leis, De liberdade, E o que não há, Dos três... Poderes, Conjunto, Que aí está. Política é o todo, É sopro, De consciência, De tudo o que somos, Do que queres, Para sair da estrovenga, De não ter nada, De ser enxada, Sem salário, Sem chave. Só com a chave de fenda. Política é ter cidadania, É ter sangue nas veias, E não mesquinharias, É pensar em tudo, No todo, E no sopro, É pensar em uma sociedade Realmente social, E sem mofo, Do capital E seu forte dorso. Política é súbito! De quem ama uma causa, E que a toma com sussurros! Política, política, vai com tudo! Abraçar os que te abraçam, Pelas ruas, praças do mundo! Política é pertinente, cidadão! Inerente aos que tem problemas, E aos que não tem, Pois não existe política sem coletivo, Povo sem nação! Política, é para quem é despolitizado, E para

Crônica: A Obra Máxima e a verdade de Tião

E lá se foi Tião Herculano... Choro e vela, mas sem caixão e cadáver. Tião sumiu. Minguou-se. Tião era funcionário de serviço público de uma renomada empresa, mas ao passo de seus quase 30 anos de experiência e de um bom histórico como chamado chefe e pai de família e provedor da mesma, reparou e deparou-se todo dia no espelho com uma agonizante verdade que o acometia: Não era chefe de sua própria vida. Acusou o golpe – em sua briga fisiológica com sua consciência – de que sua vida era uma mentira. Pelo menos, não a verdade que ele queria para o que julgava como mentira de si mesmo. Tião sumiu do mapa, da estratosfera e não respeitando a lei da gravidade, desertou de sua família, com quase 50 anos vividos. Levou dinheiro do banco – o suficiente para se manter economicamente por seis meses - mas deixou o suficiente para sua família, ditos mulher e único filho. Só que eles não queriam o dinheiro, que não servia nem para consolo afetivo. Queriam o chefe de família, o pai e o marido, par

Poema: AQUELE DIA

AQUELE DIA* Aquele dia, Será àquele amanhã. Àquela noite, Àquela mesma coisa. Àquela rotina, Àquele amanhã, Àquele dia, Àquele tudo de novo. Podemos viver, sem aquele amanhã, Sem aquele dia, sem aquela mesma... É melhor viver este hoje, este amanhã, Mas àquele jamais, Dói à vista, Dó, que sente à vida, De ver aquele e mesmo, todo dia, Podemos viver todo dia, Menos essa mesma rotina, Sem aquele amanhã ou àquela manhã, Sem amanhecer, com a mesma sinfonia paralítica. 07/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)- PARTE II* Política é tudo, É luz no escuro, É escuro do profundo, É o profundo, De tudo o que há, De leis, De liberdade, E o que não há, Dos três... Poderes, Conjunto, Que aí está. Política é o todo, É sopro, De consciência, De tudo o que somos, Do que queres, Para sair da estrovenga, De não ter nada, De ser enxada, Sem salário, Sem chave. Só com a chave de fenda. Política é ter cidadania, É ter sangue nas veias, E não mesquinharias, É pensar em tudo, No todo, E no sopro, É pensar em uma sociedade Realmente social, E sem mofo, Do capital E seu forte dorso. Política é súbito! De quem ama uma causa, E que a toma com sussurros! Política, política, vai com tudo! Abraçar os que te abraçam, Pelas ruas, praças do mundo! Política é pertinente, cidadão! Inerente aos que tem problemas, E aos que não tem, Pois não existe política sem coletivo, Povo sem nação! *Registrado no escritório dos Direitos Autorais

Crônica: Josaphar Homerito e sua Felicidade

Josaphar Homerito era um instigante jovem no alto dos seus 30 anos. Ele era inteligente, mas preferia não se aprofundar muito nas coisas do cotidiano e nas coisas do ser humano ou matérias humanas. Ele achava que a vida devia para ele a única coisa, que prezava e lhe era intocável e inegociável: Ser feliz. Em seu cotidiano feliz, era sabatinado constantemente por seus dois amigos, que lhes fazia também muito feliz, quando desfrutava de suas companhias. Seus dois amigos eram políticos, verdadeiros políticos. Não partidários de estatuto na mão e com programa no bolso. Mas interessados, contendores e debatedores das notícias atuais e imperiosas, que dominavam o universo da mídia do país. Foram-lhe várias tentativas de agregar Josaphar à esquerda e às teorias marxistas. Mas Josaphar achava tudo isso pouco atrativo e desnecessário para viver sua vida de felicidade. Mas, Josaphar, às vezes se incorria de bravatas e explosões, em que ele falava – nas sabatinas que desfrutava de seus dois

Poema: PAPO CABEÇA

PAPO CABEÇA* Fala contigo mesmo, Diariamente, O que sente, O que pensa, E o que se mente! Fala, pensa e age, À sua revelia, Do que acha certo, E dos seus desejos! E não do que se ressente! Sente, sem rancor, Com mais amor, Que se não aflorou, Já piscou, Neste instante, Em que lê um poema.. Talvez esse sirva, Para repensar o que sente, E não o que se ressente! Desta vida que teme! E dos escuros mais siderais, Aos quais, se mente! 06/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)- PARTE I* Política é tudo, É luz no escuro, É escuro do profundo, É o profundo, De tudo o que há, De leis, De liberdade, E o que não há, Dos três... Poderes, Conjunto, Que aí está. Política é o todo, É sopro, De consciência, De tudo o que somos, Do que queres, Para sair da estrovenga, De não ter nada, De ser enxada, Sem salário, Sem chave. Só com a chave de fenda. Política é social, É pensar no outro, E regular o capital, É ser regulador, Porque o mercado, Desregulado, Aí sim, é fatal. *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: ENAMORADOS

ENAMORADOS A vida dos enamorados é tão bela, No início, de prima, é só primavera, O Namorado se esconde dele mesmo, A namorada se esconde dela. Os namorados se namoram à noite, E à luz do sol, na praia dos que namoram, E você, que namora à luz ou à noite... Ou você só olha os que namoram? 05/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: AÇÃO, CORAÇÃO E MENTE

AÇÃO, CORAÇÃO E MENTE* Se piscar tanto com os olhos, Perderá a passagem da vida, Se bocejar com todas as bocas, Será passageiro, o seu olhar. A vida é ação, E não ficção. É sucção E não mação! É falcão E não faisão, É coordenação, E não inação, É oração, E não falastrão, É argumentação, E não ilação, É ação, Na mente, E no coração E não, Coração, E mente Na ação. 06/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: QUALIDADE E DEFEITO

QUALIDADE E DEFEITO* A qualidade do defeito, É ensinar a qualidade, Do perfeito, De ensinar ao imperfeito. Do leigo, A ensinar ao sabe-tudo. E a do medo, A de ensinar o limite de tudo. A do inseguro, De dar humildade ao seguro. Do ser humano, Que tem jeito, este mundo! Do utópico, De que o sonho, É o alimento da alma, Ao prático que racionaliza tudo. Do poeta, É saber que ele mostra Os defeitos, do escuro. O defeito da qualidade é Essa achar, que por si só, Sem aplacar o conjunto próximo, Que, ela, inunda o mundo! 07/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: SOB O CÉU

SOB O CÉU* O Céu, Véu, Do seu olho, Do seu gosto, Do seu sabor, E dissabor, De viver, Sem ter Que ter, E sem ser, O "ter”. O céu, É fel, De gel, Do mel, Pois é bonito, Lindo azul, Escuro à noite, E noite azul! Sob o céu, Espero, Que um dia, No amanhã. Valhamos, O que vale O ser E não se você tem ou não tem.. O ter. 06/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Poema: COMPLEXO DA VIDA

COMPLEXO DA VIDA* O complexo da vida, É que a vida é complexa, Mas, por que ela é simples, Se sua simplicidade se faz difícil Com os homens que vivem nela? Talvez, se o homem se fizer simples, E se talvez o simples for o homem, Assim teremos outro mundo, Um país novo, continente novo a todos, Nova Aliança de todos os povos! E demais países, não mais como outros! Talvez, isso seja possível, Certezas? Não há como tê-las.. É tudo complexo, E mesmo na simplicidade Da vida e do homem, A simplicidade estará decerto, No complexo de uma prisão.. Sem fuga, saída ou liberto? 06/02/2011 *Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

Artigo: Antes tarde do que Nunca

Conforme texto do Projeto de Lei Orçamentária (a partir da página 14), a receita total estimada para execução do orçamento da união, neste exercício de 2011, é de 1 trilhão, 252 bilhões, 113 milhões, 672 mil e 823 reais. Claro, que é estimado, mas percebemos que um Estado forte com este poder financeiro - cerca de um terço do PIB - é capaz sim, de responder aos objetivos da nação neste pleito de quatro anos. Isso, se o fisiologismo deixar, além é claro, de nós também. Quem de nós se aprofunda nesses dados de orçamento, seja simplesmente para decorar o teor numérico ou para “entrar no buraco do queijo” nas contas receita e despesa? Confesso que particularmente, tenho “herdado” esse hábito há pouco. Os dados e informações do orçamento da República estão em transparência nos sites do Senado Federal, assim como outros, no da Câmara e outros institucionais, no da Presidência da República. Como vamos conseguir manobrar os políticos, evitando que sejamos nós, os manobrados, como carros de

Artigo: Visão dos primeiros 30 dias de Governo Dilma

Olhando estes primeiros 37 dias de Dilma, constatamos que ela, de fato – e como já era de imaginar, conhecendo sua personalidade combativa à época da Ditadura Militar – desvelou à imprensa e mídia tradicional, à sua própria contradição, divulgada e plantada na campanha presidencial, quando vários destes veículos, escolheram publicamente, José Serra, como candidato ao Planalto. Vemos que Dilma não é marionete, e sim, determinada e focada nas suas decisões e intervenções. Foi assim, ao demitir Pedro Abramovay, por esse ter anunciado – sem seu alinhamento e consentimento – a proposta de penas alternativas a pequenos traficantes. Não vacilou na crise que se abateu na região Serrana, disponibilizando, inclusive recursos federais físicos e humanos, como a força nacional e contingente e equipamentos das forças armadas, além de ministros de Estado para se alocarem presencialmente à região devastada. E ainda enquadrou setores nevrálgicos do PMDB, como o veto de Furnas ao deputado Eduardo Cunh

Comentário: A rede social

Do Blog " Conversa de Botequim " Esse filme define bem a teoria de que, em todas as relações, existem sempre a figura do braço e do mente. Nesse caso, quem é o mente ? quem é o braço ? os gemeos, Eduardo ( o Brasileiro ) ou Mark ?

Poema: PARABÉNS, RIO DE JANEIRO!

PARABÉNS, RIO DE JANEIRO!* Ahê Rio! De Janeiro, Nossa Cidade Maravilhosa! De rara e única Beleza, natural e urbana, Sua bateria é nota dez! Samba-enredo-mor das escolas de samba! Fala ahê, Rio! Arrebatadora paixão de carnaval, de todo carioca, Esbelta, de Janeiro à Dezembro, nas quatro estações do ano, Sarada, nos quarenta graus de suor e calor, humano e praiano E com esta beleza ressonante e estonteante de vós, Que para nós, aí sim, cariocas e que sem isso, só, órfãos e sós, Beleza, meu Rio! Este calor humano, todo de presente também aos “cariocas-brasileiros”, E claro, aos cariocas da gema, por ti, ciumentos, Mas, que a compartilham com todos, que a adentram em seus Janeiros! Pois o seu sorriso fica ainda mais alegre e imenso, Quando nos acolhe, com generosidade em sua face E com esse calor carioca, que nos abraçaste, Tanto a mim, que vim da Bahia, Quanto para todos os outros cariocas, Que vieram do Sul e do Sudeste, E do Norte, Nordeste e Centro-Oeste! E,

Poema: BRINCA CRIANÇA!

BRINCA CRIANÇA!* Criança! Será sua própria fonte, Fonte dos sonhos, de um mundo melhor, De uma fonte, de si, para os que estão ao seu redor, Criança, que belo! Ter a inocência de aprender, Que bela! Inteligência de escola, e do que vê, Viverá, por você e com todos, Uma brincadeira de um mundo melhor, Pois você acredita em um brinquedo de mundo, E os que contigo brincarão, Ganharão um tabuleiro de globo “maior”. Você é criança, e tem a pureza de ser criança, Todos os dias da sua vida, Pois a vida adulta é boa, E só não será à toa, Se usar de sua alma livre de criança. Em tudo que fizer, Aos lugares, em que a levar, Sua curiosidade e sua bola de jogar! Você é criança, e nasceu para brincar, Brincar de perceber, Numa aquarela, às suas tintas, Verde, vermelha e amarela, Giz, na rua, com seus colegas, E com sua família. . Papai, mamãe, sua avó e tia.. Oi Criança! Traga essa ânsia e energia de infância! Essa virtude, sem que mude, Este seu jeito criança de

Poema: SOCIEDADE ÀS AVESSAS

SOCIEDADE ÀS AVESSAS* Está tudo errado, casa como barraco, Emprego como supertrabalho, Estágio como emprego disfarçado, Aparência como mandatório nato, Descanso como descanso do trabalho, Lazer com televisão e filme passado, Faculdade como critério e restrição de mercado, Inocente como prisioneiro, Político ímprobo e decadente enroupado de casto, Alegre como triste, triste como alegre, ansioso e transtornado, Sociedade padecendo, valores em derrocada, Não mais existe, não mais se vê, os que os têm viram chatos, Certo em errado, errado em certo. Só o moralismo cego e nós, os bonecos, Somos nosso próprio sarcasmo, Vaidades aos montes no dinheiro se esconde O que somos deste desmonte. Vivemos em declínio absoluto e ápice relativo Ao que julgamos certo, ao que compramos em autolatrocínio, Ao matar o que somos para furtar o que a midiática conta, Ao que nos propomos, doravante vem à conta, A conta farta, o conto raso, Sem essência e com este fardo, Sem perfume e s