Tecer de saída um: “Lukács dispensa comentários”, poderia ser um bom começo deste ensaio, não é mesmo? Mas, para alguém que escreveu História e Consciência de Classe , seu mais polêmico e clássico livro, embora, não seja considerado a sua magna obra, coloca-se a meu ver como mais proeminente e dialético o início: uma obra como História e Consciência de Classe detém, com efeito, na máxima importância e ao sabor dos dias de hoje. No livro, o pensador, que acabara de viver a experiência da Ação de Março que culminou na rápida revolução Húngara, e desembocou-se na República Soviética Húngara ou a República de Conselhos, e depois, teve intelectualmente pontos de sua obra negada pelo próprio autor, só permitindo sua reedição a partir de 1967, acompanhado de uma autocrítica de seu pósfacio na mesma data, já o colocaria por si só, como um livro fascinante. Um livro rezado pelo Lukács e pela própria geração marxista da época (o livro foi publicado em 1922), a cabo do movimento histórico da
Artigos e Ensaios de Ciência Política. Ensaios Morais e sobre Cultura e Arte em geral. Poesia Brasileira.