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Mostrando postagens de novembro, 2014

Ensaio: Proposta de Articulação entre Estado e Sociedade Civil

Ensaio: Texto Livre de Teoria Política: Na mesa do tabuleiro político entre Estado e sociedade existe o intangível. No imponderável existe o vulgo e a fortuna, que tanto Maquiavel em seu O Príncipe relata. Impossível, portanto, pensar em prover educação, saúde e serviços básicos, e muito menos, e mesmo no campo do pensamento, avançar do idealismo para o materialismo, sem uma coesão no espaço físico do Estado e o equilíbrio nas lutas ideológicas e concretas, mesmo que relativo, que reflita na correlação de forças no campo político brasileiro, para citar nossa nação como exemplo e objeto deste trabalho. Começando da hipótese bem realista: a convenção para representação da vontade geral de Rousseau mostra-se de forma incompleta e deficiente (que sedimenta a democracia representativa no mundo ocidental), não, pelo conteúdo e formulação do mesmo, mas, por uma questão da chamada teoria das elites e o isolamento, por conseguinte, das demandas populares.   Este hiato entre repres

Artigo: Crítica de Maquiavel ao Governo Dilma

Uma vez ganha à eleição presidencial de 2014, o Partido dos Trabalhadores (PT) terá que promover mudanças tão inúmeras quanto difíceis quanto díspares entre si para almejar se manter no poder no próximo pleito de 2018. Entre elas, dialogar politicamente com a sua base para impor sua agenda; promover mudanças no seio da política econômica para colocar novamente o Brasil na rota de crescimento econômico, com redução da inflação que corrói o poder aquisitivo dos mais pobres, e já irrita volúvel humor da classe média, correndo o risco de ter que fazer uma política ortodoxa, e um ajuste fiscal (menos gasto público e/ou mais imposto) que seja cirúrgico na medida para não desempregar, e ao mesmo tempo fazer o país crescer, além de ter que lançar mão de uma maior taxa de juros (já em 11,25% ao ano) para conter a inflação, o que implica em desmerecer o investimento produtivo no emprego e na renda. Dizem que é o que Lula defende: uma política ortodoxa (política econômica, portanto, à direit