Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2012

Poema: MARIGHELLA VIVO EM NOSSOS CORAÇÕES!

Marighella! És para mim exemplo de homem, de cidadão e de guerreiro, Já refutando Juracy Magalhães em teu poema nos tempos da Escola Técnica, Sendo preso e rechaçado, fazendo poesia, livros e conscientizando-nos [ por léguas. Marighella, nasceste estrela, nasceste em terra de festa, Nasceste na Bahia, filho de imigrante italiano e filha de escrava forra. Teu sangue nasceu da mistura negra e do sangue quente e revolucionário [ de Emília, Ítalo-brasileiro nato e brasileiro das injustiças. Muitos te chamaram de assaltante, terrorista, Mas tudo era legítimo naqueles anos de chumbo, De escuridão, ideias monossilábicas, turbação. Baiano, ganhaste o mundo e o Brasil contra aquele submundo, Que muitos livros de história insistem em não contar, Em faltar com a verdade, em não expô-la para quem desejar. Marighella, tua estrela é sempre eterna, Tua semente, no plantio de várias primaveras, Tuas ideias como colheita nos outonos dos que te veneram. Mesmo morto, não serás re

Poema: Trabalho na Cova Rasa

Estou contra a corrente Dilapidando-se em torrentes mortas, Em dia a dia vão, De mossa. Estamos na auto-ignorância de muitos, De poucos sábios, Que julgam o saber, saber tudo. Estamos contra a corrente De ideias, de trabalho morto, De morta máquina. De chão de fábrica lapidado De pouca gente farta. De falta de "poucos capitalistas". De muita mata grilada. De torpe assalto ao trabalhador. De muito viver Pra sobreviver como traça. A traça que traça, que traz Minha graça. Da minha vida Do sobreviver pouco de muitos tolos. No massacre da tela, Da descompostura bela Da hipocrisia Nefasta. Escondida na mesa, Na reunião Nas decisões de nada. Se o que queres é dinheiro, É capital; Trabalha coitado, Alienado ao quadrado, Para o chão, só restar você Defenestrado Titubeado Mascarado Forjado Escancarado Na cova rasa. 10/05/2012 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas