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Mostrando postagens de novembro, 2010

Ensaio: A tomada da Práxis pelas entranhas do Capital (P. II)

Entranhar-se no capital, faz com que fiquemos à espreita do momento crucial para a virada da ordem, ao passo que se acumulam às forças de educação e conscientização popular das massas e da maioria do povo. Importantíssimo e vital, a conquista da classe média, ou pelo menos dois terços dela, pois é a classe média, o fiel da balança neste processo condizente ao materialismo histórico, em vigor nesta contemporaneidade. Somente a conscientização dessa classe, pode criar um estopim, com apoio e suporte para a virada de uma nova ordem, sócio-econômica, tendo como premissa, objetivo e operacionalização, a práxis. Para se conquistar a classe média, é preciso além da apuração crítica advinda de sua consciência, um espasmo, pelo menos, uma visão prática, de como poderá ser o modelo socialista. Qual o seu papel, qual seu ganho humano e econômico. Sem conscientizá-lo, não há o desvelar da realidade e de seu sistema capital. Mas sem visualização ao horizonte de sua aplicação prática, não há acumula

Ensaio: A tomada da Práxis pelas entranhas do Capital

“Na natureza (matéria), nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” frase célebre na Química das Ciências e na Vida, por Lavoisier, chega à explanação neste simples e lisonjeiro artigo-ensaio. Avaliando-se o sistema em que vivemos, e sem conjecturas, constatamos que o mesmo tem desnudas contradições, ao que respondem por intrépidas críticas, para quem as vê com olhos nus e críveis neste paralelo entre conjuntura e estrutura. Que este sistema é forjado pelo modo de produção capitalista que concentra renda, espolia as menores camadas de nações e de pessoas em prol de seus países-senhores e grandes conglomerados de poderio econômico e social, isso já está aventado. Também está aventada a questão que rega o sistema capitalista, enquanto ele destrói paulatinamente à consciência individual e fortemente à consciência natural: A premissa de vida e de viver “socialmente” por meio da suposta meritocracia e esforço individual, que movimenta o mesmo, as organizações, empresas e o país, parale

A crítica ao ENEM e os “galhos fracos” da Sociedade

A execução de mais um exame nacional dos estudantes, ocorrido no sábado, 06 e domingo, 07 de Novembro e seus erros, grotescos e primários, por sinal, coloca-nos mais uma vez com o dissabor de gastar mais tempo com o galho fraco da sociedade, ou seja, com seus conseqüentes, do que com suas causas e seus reais problemas. É de se notar que desde 1998, quando o ENEM foi aplicado pela primeira vez, o quanto se aprimorou nesta matéria, como exame nacional do ensino médio e como ele, através de precisas e necessárias transformações, se estruturou para chegar ao seu viés e ordem do dia atual, qualificar os estudantes, instituições e práticas do ensino médio, mais ao mesmo tempo, proporcionar a isonomia ao estudante brasileiro que almeja adentrar à porta de acesso ao ensino superior, principalmente das universidades federais e estaduais. Um exemplar do princípio de universalização deste acesso ao presente dos nossos filhos e ao futuro dos nossos netos. É de se esperar insatisfação, recursos,

Poema: MARIGHELLA VIVO EM NOSSOS CORAÇÕES!

** Poema já publicado aqui neste Blog, mas publico novamente, em memória deste homem e guerrilheiro, que tombou a exatos 41 anos atrás pela Ditadura Militar, completados hoje, em 04 de Novembro de 2010. ** MARIGHELLA VIVO EM NOSSOS CORAÇÕES!* Marighella! És para mim exemplo de homem, de cidadão e de guerra, Já refutando Juracy Magalhães em teu poema nos tempos da Escola Técnica, Sendo preso e rechaçado, fazendo poesia, livros e conscientizando-nos por léguas. Marighella nasceste estrela, nasceste em terra de festa, Nasceste na Bahia, filho de um italiano imigrante e de uma filha de escrava. Teu sangue nasceu da mistura negra e do sangue quente e revolucionário de Emília, Ítalo-brasileiro nato e brasileiro das injustiças. Muitos te chamaram de terrorista, de assaltante, Mas tudo era legítimo naqueles anos de chumbo, De escuridão, de ideias monossilábicas, de turvo. Baiano, ganhaste o mundo e o Brasil contra aquele submundo, Que muitos livros de história insistem em nã

A Oposição "Serrista" e o Governo Dilma

A Oposição capitaneada por Serra encerrou sua corrida com fôlego com crescimento de 12 pontos percentuais em relação aos votos do primeiro turno, mas não emplacou os quase 56 milhões de brasileiros, que Dilma emplacou, para subir ao pódio, como a primeira mulher presidente do Brasil. Mérito para ela, para as lideranças da campanha, seus estrategistas, e especialmente para o Lula, estrategista-mor para esta empreitada conquistada em 31 de Outubro. Mas inegável, não pontuar e congratular Dilma, pelo esforço, desprendimento e luta contra o pior inimigo, que se pode enfrentar para si e para quem serve de interlocutora: a descrença e o “reducionismo” por parte dos outros. Dilma se saiu muito melhor do que muitos analistas e setores experientes da Oposição ressonavam. Ela foi à grande vencedora, sob o aspecto que no segundo turno, foi posta à prova, e em carne viva, por vários momentos aos seus eleitores. “Veio e venceu”. Retomando sobre a Oposição, ela perdeu, mais do que por um embate co