Que sou o que sou nas ladeiras da vida, Da subida desimpedida, Na carência do caos generalizado. Na poeira do ladrar de cão enjoado. Na fogueira de São João encanado. Na fonte da ponte Rio-Niteroí de transitar engarrafado. De enfadonho dia a dia De nada e de nadar sincronizado. Do querer preso a poder, Do poder preso ao poder De outrem, de adjacente lado. De fogo em fogo, Incinerando tudo que está errado. Da dialética da natureza da vida De popular peça desmedida Que muda a muda. Como Atores Contracenando O mar Cáspio. 25/10/2013 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
Artigos e Ensaios de Ciência Política. Ensaios Morais e sobre Cultura e Arte em geral. Poesia Brasileira.