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Mostrando postagens de fevereiro, 2012

Poema: O Analfabeto Político (Bertolt Brecht)

"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertolt Brecht

As duas histórias se “repetindo” na Greve da PM baiana

“A militarização é perversa para a categoria. No Rio, mandaram o BOPE (Batalhão de Operações Especiais) reprimir a mobilização dos bombeiros. Era irmão atirando em irmão. Eu estava lá e vi tudo. Muito triste, mas ordem dada é ordem cumprida” – Marco Prisco, líder do movimento grevista da PMBA. Como completou Marx, à frase de Hegel, “A história se repete, por assim, dizer, duas vezes. A primeira, sempre, como tragédia. A segunda como farsa.” Podemos adaptá-la muito bem e com total aderência dentro do contexto da atual greve da PM da Bahia. O ano era 2001. A Greve da PM eclodiu na Bahia, tendo maior visibilidade em Salvador, que chegou ao ápice com os grevistas tomando o controle de quatro dos sete batalhões da região Metropolitana de Salvador. Apesar de terem sido requisitados o Exército e a Polícia Federal, a tomada de decisão - apesar da criminalização do movimento grevista da PM - primou-se pela negociação (claro que por receios absolutamente político-eleitorais) por parte do go

Poema: SÓ ALGUMAS PERGUNTAS

Estou só Solteiro em prol De uma vida de guerreiros. Do sol Das notas musicais, Mas tocam-se os que têm dó E não agem por inteiro. De sol dos Exasperados, Tamanhos Covardes Descabelados Por alma Que se atraem Por seu visível E indivisível contraparte. Uma vida que precisa ser lida, Lutada E aguerrida Para não ser mordida Morrida. O que teremos de pronto Se nos atraírem pro confronto Que não seja este Que encontro E que não tem nenhum embate? O que teremos de intelectual Se forçarmos um sistema capital Esgotado por tantos e tantas Que não tem coragem Do covarde de dizer ao traste Que está tudo um contraste e mau? Pois, seremos este amorfo Esta coisa mórbida Pelos pés que se sustentam Pelas mãos de sangue Das ocupações Para atirar-nos À sombra Para tirar Sua casa Que tanto se sonha? Quando haverá Desconforto De lança Para cobrar o que nos é de direito Onde a função social vem antes do de propriedade Onde entre a dignidade ante a ganânc