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Mostrando postagens de 2013

Poema: Sou o que sou entre querer e poder

Que sou o que sou nas ladeiras da vida, Da subida desimpedida, Na carência do caos generalizado. Na poeira do ladrar de cão enjoado. Na fogueira de São João encanado. Na fonte da ponte Rio-Niteroí de transitar engarrafado. De enfadonho dia a dia De nada e de nadar sincronizado. Do querer preso a poder, Do poder preso ao poder De outrem, de adjacente lado. De fogo em fogo, Incinerando tudo que está errado. Da dialética da natureza da vida De popular peça desmedida Que muda a muda. Como Atores Contracenando O mar Cáspio. 25/10/2013 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas

Artigo: Exercício de “futurologia” política - Eleições Presidenciais 2014.

Com o andar da carruagem, as eleições de 2014 prometem muita emoção. E luta política. Mas, sabendo da conjuntura econômica, podemos dizer em tese que há grande chance de Lula assumir a chapa em 2014. Isto quer dizer, que a despeito de todo jogo de cena, é plausível que Lula se lance, primeiro por uma pressão interna dos correligionários do PT; segundo, porque se imagina que Dilma não ultrapasse o teto de 40%. O certo é que nas vésperas das eleições de Outubro, precisamente na Copa, as manifestações surgirão com toda força e vigor de um adolescente de 15 anos, e o ímpeto de jovem de 20, e todo cálculo político e estatístico de agora não será mais sólido do que a última notícia de minutos atrás. Se é que me permitem - a minha aposta é que Lula assumirá a dianteira oficial, uma vez que toda a articulação já passa pelo crivo e iniciativa do mesmo. Vide o imbróglio no Estado do RJ, sendo que o mesmo está servindo de bombeiro na briga entre o PT e o PMDB; vide ainda que o PT ameaçou entr

Ensaio: Lukács e seu "História e Consciência de Classe"

Tecer de saída um: “Lukács dispensa comentários”, poderia ser um bom começo deste ensaio, não é mesmo? Mas, para alguém que escreveu História e Consciência de Classe , seu mais polêmico e clássico livro, embora, não seja considerado a sua magna obra, coloca-se a meu ver como mais proeminente e dialético o início: uma obra como História e Consciência de Classe detém, com efeito, na máxima importância e ao sabor dos dias de hoje. No livro, o pensador, que acabara de viver a experiência da Ação de Março que culminou na rápida revolução Húngara, e desembocou-se na República Soviética Húngara ou a República de Conselhos, e depois, teve intelectualmente pontos de sua obra negada pelo próprio autor, só permitindo sua reedição a partir de 1967, acompanhado de uma autocrítica de seu pósfacio na mesma data, já o colocaria por si só, como um livro fascinante. Um livro rezado pelo Lukács e pela própria geração marxista da época (o livro foi publicado em 1922), a cabo do movimento histórico da

Poema: (MEMÓRIAS) ASSIM É A VIDA...

Na intrépida vida que me mima, Vida que nem campos vastos, Lírio em cima, Cravo em baixo Rosas na trilha. Caminhos diversos, Rostos, ai que sina! Memórias do velho, No córtex frontal Se aproximam. Conto o meu conto, Numa crítica, Numa crônica, De um crônico, Mas...memórias aparecem, Que no córtex se divergem Para dispersar ao que me remete, Simplesmente viver. Lutar, Desobedecer, Lutar Obedecer, Ou drasticamente Viver. 06/07/2011 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas

Poema: PRÁXIS

Ao viver neste mundo, um dia quiçá, Que viveremos fraternos, Cuja utopia vire a realidade materna, Pois não se arrendará, o que hoje presta, É bom, termos o bom e velho papel moeda, E com ela termos o tão conforto, A que tanto, nos outros e no todo, nos cerca, Ao morrer, porém, como ninguém no Pronto-carnificina, Em plena saúde de outrem harém, Não se justifica no ser humano, conforto da mão amiga, Ao renascer com tanta dificuldade miserável do mártir, Sairemos do cúmulo do absurdo, deste inveterado, E arredio submundo, para que haja um mundo humanizado, Para que às reminiscências virem da renascença à práxis. 10/01/2011 Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas

Artigo Acadêmico: A Ciência Política de O Antigo Regime e a Filosofia da História de O Dezoito Brumário

                                                                                                         Diego Fonseca Dantas RESUMO Face às luzes das obras o Antigo Regime e a Revolução e o Dezoito Brumário de Louis Bonaparte, viemos neste ensaio fazer uma relação específica e contrarrelação entre a perspectiva da ciência política e filosofia da história, criando uma relação entre a visão de Tocqueville e Marx, perpassando Hegel, que foi o precursor da dialética “aprimorada” doravante pelo próprio Marx, mas, como o próprio autor de o Capital ressaltou – que não deveria se tratar Hegel como um cachorro morto. Pois, a dialética de Marx não seria nada sem a concepção lógica e filosófico-histórica de Hegel. Então vamos dar conta deste problema, se é que é um, e/ou podemos tratá-lo dessa forma, ou ainda, em última instância afirmá-lo. O pano de fundo será o período contextualizado no pré e pós-revolução Francesa. Portanto e por fim, tomaremos a liberdade, e permissão, se assim po