Estou contra a corrente
Dilapidando-se em torrentes mortas,
Em dia a dia vão,
De mossa.
Estamos na auto-ignorância de muitos,
De poucos sábios,
Que julgam o saber, saber tudo.
Estamos contra a corrente
De ideias, de trabalho morto,
De morta máquina.
De chão de fábrica lapidado
De pouca gente farta.
De falta de "poucos capitalistas".
De muita mata grilada.
De torpe assalto ao trabalhador.
De muito viver
Pra sobreviver como traça.
A traça que traça, que traz
Minha graça.
Da minha vida
Do sobreviver pouco de muitos tolos.
No massacre da tela,
Da descompostura bela
Da hipocrisia
Nefasta.
Escondida na mesa,
Na reunião
Nas decisões de nada.
Se o que queres é dinheiro,
É capital;
Trabalha coitado,
Alienado ao quadrado,
Para o chão, só restar você
Defenestrado
Titubeado
Mascarado
Forjado
Escancarado
Na cova rasa.
10/05/2012
Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
Dilapidando-se em torrentes mortas,
Em dia a dia vão,
De mossa.
Estamos na auto-ignorância de muitos,
De poucos sábios,
Que julgam o saber, saber tudo.
Estamos contra a corrente
De ideias, de trabalho morto,
De morta máquina.
De chão de fábrica lapidado
De pouca gente farta.
De falta de "poucos capitalistas".
De muita mata grilada.
De torpe assalto ao trabalhador.
De muito viver
Pra sobreviver como traça.
A traça que traça, que traz
Minha graça.
Da minha vida
Do sobreviver pouco de muitos tolos.
No massacre da tela,
Da descompostura bela
Da hipocrisia
Nefasta.
Escondida na mesa,
Na reunião
Nas decisões de nada.
Se o que queres é dinheiro,
É capital;
Trabalha coitado,
Alienado ao quadrado,
Para o chão, só restar você
Defenestrado
Titubeado
Mascarado
Forjado
Escancarado
Na cova rasa.
10/05/2012
Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
Comentários
Postar um comentário