Prisão sem grades
Na prisão da vida, da estrutura
esquecida,
Sobeja a comida, do espírito.
E da guarida,
Da água e da moradia.
Prisão sem grades,
Com grade falida,
Pior para o que se sente livre
Em sua estranhada vida
Alienada risca.
Que Sina.
Sina que cisca,
Que cisma,
Que ensina,
Que é preciso sair...
Lutar, sair do atraso...
Para o atrasado, rasgar.
É preciso superar-se
Em uma rotina
Que não mais ensina mais
Do que o alarde,
E ir, para além, à mediação,
Que não os imediatos, jazem-se.
Ao passo, que na prisão,
Na fôrma, na nossa Bastilha,
Mesmo no cárcere de ferro, não há nada
como uma prisão sem grades,
Da realidade.
25/08/2013
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