CACAU*
O cacau
Do sul,
Da Bahia,
Dos ilhéus,
De Ilhéus,
Dos grapíunas
De Itabuna,
Minguou.
O cacau
Antes
Era ouro,
Que, em todo estado,
Sem exceção,
Financiou.
O cacau,
Dono de sabor gostoso,
Fruto com poupa e caroços melados,
Suco maravilhoso,
Que deleita o chocolate,
E nos transforma em choco-loucos.
Cacau era tudo,
E o que foi derrocada dos coronéis,
Foi à bancarrota das cidades,
Do estado e do povo.
Poderia ser a culpa de se ter uma só cultura,
Mas, o cacau era economia,
Uma Causa, trabalho e ganha-pão,
De todos dessa, cacaueira, labuta.
Cacau era tudo na região cacaueira,
Era muda de riqueza,
Hoje, é mudo de tristeza,
De uma região,
Que deve tudo ao cacau,
Sua cultura, arte, paraísos,
E turismo cacaueiral,
Pelos romances de Jorge,
Por tudo que lembra este fruto nobre,
Ficará apenas a lembrança,
E o gosto dos chocolates de porte,
Ficará a esperança do cacau-ouro
E da utopia de nova pujança,
Seja pelo cacau clonado ou orgânico,
Seja por outro provimento de melhor sorte!
Mas, primeiro, é preciso matar a Vassoura,
De Bruxa, que varreu nosso cacau, nossa cultura,
E matou a Sobrevida do povo e todo nosso plantio,
Antes do Cacaueiro do cacauzeiral,
Hoje, de uma muda e fruto de túmidas turvas,
Para as incertezas de colheita de um povo errante,
Do Sul da Bahia, da Costa do Cacau, de Ilhéus e de Itabuna.
02/02/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
O cacau
Do sul,
Da Bahia,
Dos ilhéus,
De Ilhéus,
Dos grapíunas
De Itabuna,
Minguou.
O cacau
Antes
Era ouro,
Que, em todo estado,
Sem exceção,
Financiou.
O cacau,
Dono de sabor gostoso,
Fruto com poupa e caroços melados,
Suco maravilhoso,
Que deleita o chocolate,
E nos transforma em choco-loucos.
Cacau era tudo,
E o que foi derrocada dos coronéis,
Foi à bancarrota das cidades,
Do estado e do povo.
Poderia ser a culpa de se ter uma só cultura,
Mas, o cacau era economia,
Uma Causa, trabalho e ganha-pão,
De todos dessa, cacaueira, labuta.
Cacau era tudo na região cacaueira,
Era muda de riqueza,
Hoje, é mudo de tristeza,
De uma região,
Que deve tudo ao cacau,
Sua cultura, arte, paraísos,
E turismo cacaueiral,
Pelos romances de Jorge,
Por tudo que lembra este fruto nobre,
Ficará apenas a lembrança,
E o gosto dos chocolates de porte,
Ficará a esperança do cacau-ouro
E da utopia de nova pujança,
Seja pelo cacau clonado ou orgânico,
Seja por outro provimento de melhor sorte!
Mas, primeiro, é preciso matar a Vassoura,
De Bruxa, que varreu nosso cacau, nossa cultura,
E matou a Sobrevida do povo e todo nosso plantio,
Antes do Cacaueiro do cacauzeiral,
Hoje, de uma muda e fruto de túmidas turvas,
Para as incertezas de colheita de um povo errante,
Do Sul da Bahia, da Costa do Cacau, de Ilhéus e de Itabuna.
02/02/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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