Estou só
Solteiro em prol
De uma vida de guerreiros.
Do sol
Das notas musicais,
Mas tocam-se os que têm dó
E não agem por inteiro.
De sol dos
Exasperados,
Tamanhos
Covardes
Descabelados
Por alma
Que se atraem
Por seu visível
E indivisível contraparte.
Uma vida que precisa ser lida,
Lutada
E aguerrida
Para não ser mordida
Morrida.
O que teremos de pronto
Se nos atraírem pro confronto
Que não seja este
Que encontro
E que não tem nenhum embate?
O que teremos de intelectual
Se forçarmos um sistema capital
Esgotado por tantos e tantas
Que não tem coragem
Do covarde de dizer ao traste
Que está tudo um contraste e mau?
Pois, seremos este amorfo
Esta coisa mórbida
Pelos pés que se sustentam
Pelas mãos de sangue
Das ocupações
Para atirar-nos
À sombra
Para tirar
Sua casa
Que tanto se sonha?
Quando haverá
Desconforto
De lança
Para cobrar o que nos é de direito
Onde a função social vem antes do de propriedade
Onde entre a dignidade ante a ganância
Remetem-nos ao segundo
Pois somos enganados
Pela nossa vã consciência
Por falta de gana digna
Ao viver este indigno câncer?
Onde a cura é a nossa morte – mas, com casa e cama.
03/02/2012
Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
Solteiro em prol
De uma vida de guerreiros.
Do sol
Das notas musicais,
Mas tocam-se os que têm dó
E não agem por inteiro.
De sol dos
Exasperados,
Tamanhos
Covardes
Descabelados
Por alma
Que se atraem
Por seu visível
E indivisível contraparte.
Uma vida que precisa ser lida,
Lutada
E aguerrida
Para não ser mordida
Morrida.
O que teremos de pronto
Se nos atraírem pro confronto
Que não seja este
Que encontro
E que não tem nenhum embate?
O que teremos de intelectual
Se forçarmos um sistema capital
Esgotado por tantos e tantas
Que não tem coragem
Do covarde de dizer ao traste
Que está tudo um contraste e mau?
Pois, seremos este amorfo
Esta coisa mórbida
Pelos pés que se sustentam
Pelas mãos de sangue
Das ocupações
Para atirar-nos
À sombra
Para tirar
Sua casa
Que tanto se sonha?
Quando haverá
Desconforto
De lança
Para cobrar o que nos é de direito
Onde a função social vem antes do de propriedade
Onde entre a dignidade ante a ganância
Remetem-nos ao segundo
Pois somos enganados
Pela nossa vã consciência
Por falta de gana digna
Ao viver este indigno câncer?
Onde a cura é a nossa morte – mas, com casa e cama.
03/02/2012
Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
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