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Mais Dois Poemas no Blog!

Meus Caros,

Não contive minha ansiedade e postei mais dois poemas feitos por mim no começo deste ano. Aos poucos, estarei postando meus poemas na condição que este portal ganhe em massividade e abrangência dos leitores..afinal, tudo na vida tem seu tempo e sua linha natural...Postar todos os poemas, seria o mesmo que acabar com a surpresa, a emoção e a graça da espera e as expectativas, questionamentos e fantasias do leitor...É como acabar com o segredo do filme nos primeiros 10 minutos..e não termos nada mais a esperar, a não ser o tédio da mesmice e da normalidade deste mesmo filme, tão inerente aos dias de hoje. Por isso, como não sou "estraga prazeres", estarei postando gradualmente os meus poemas e colocando-os sob vossa análise e interpretação, onde também não me furtarei a desvelá-los, não o todo, claro, mas uma parte e introdução, como no começo de um bom filme.

Espero que gostem e reflitam sobre os Poemas Pelourinho, épico que fala do meu amor, crítica e aspirações utópicas de um Pelourinho e dos vários "Pelourinhos" do Brasil e do Mundo; e o Compasso da Sobrevivência, que remete-nos a nossa própria análise no tocante a luta nossa de cada dia para sobreviver, ao passo que deixamos questões importantes como a conscientização diária e permanente para o entendimento da conjuntura atual e da melhoria da nossa realidade - difícil, em meio a esta luta e condicionamento pela sobrevivência, que nos cega, trava o nosso pensamento, nossa auto-crítica e a nossa real existência.

Abraços,

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"O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos. Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões políticas. O analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia a política. Não sabe o imbecil que da sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, e o pior de todos os bandidos que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e lacaio dos exploradores do povo." Bertolt Brecht

Poema: CACAU

CACAU* O cacau Do sul, Da Bahia, Dos ilhéus, De Ilhéus, Dos grapíunas De Itabuna, Minguou. O cacau Antes Era ouro, Que, em todo estado, Sem exceção, Financiou. O cacau, Dono de sabor gostoso, Fruto com poupa e caroços melados, Suco maravilhoso, Que deleita o chocolate, E nos transforma em choco-loucos. Cacau era tudo, E o que foi derrocada dos coronéis, Foi à bancarrota das cidades, Do estado e do povo. Poderia ser a culpa de se ter uma só cultura, Mas, o cacau era economia, Uma Causa, trabalho e ganha-pão, De todos dessa, cacaueira, labuta. Cacau era tudo na região cacaueira, Era muda de riqueza, Hoje, é mudo de tristeza, De uma região, Que deve tudo ao cacau, Sua cultura, arte, paraísos, E turismo cacaueiral, Pelos romances de Jorge, Por tudo que lembra este fruto nobre, Ficará apenas a lembrança, E o gosto dos chocolates de porte, Ficará a esperança do cacau-ouro E da utopia de nova pujança, Seja pelo cacau clonado ou orgânico, Seja p...

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