INDIGNAÇÃO (2º ATO)*
Toma coragem, Senhor pequeno,
Navegue no sofrimento,
De quem padece nos hospitais,
E que muitas vezes carece de caixão,
Veja com graus de aumento,
O que seu constante aumento,
Não traz bem pra população,
Não traz produção e justifica-se na tal da competição,
Quando verão que isto não passa de injúria e besteira de falastrão?
Sejamos gente, sejamos coerentes com o que nos cerca,
Com o que nos rodeia e não para seu mundo e sua festa,
E, sim, para nossa selva e esta aldeia.
O mundo pode ser mais social, mais humano e mais moderno,
Sejamos menos ego, mais belos e mais coração,
Pois quando sentir, sonhar e dormir,
Que nosso travesseiro seja o mesmo,
E que nossa cama seja coletiva,
Mesmo que seja de palha, só não vale esta mentira,
Que nossa segurança seja também a sua liberdade,
E que nossos municípios sejam governados de verdade,
Que líderes humanizados surjam da coragem dos homens de bem,
E não debaixo do estrume, da demagogia e deste amém,
Sejamos ao menos uma só unidade, uma só força,
Nesta terra de todos, e não em sua terra de poucos,
Vamos ser dignos ao nos indignarmos do seu espúrio,
Desta retórica suja, do seu povo sem pai,
Que haja sempre um herói, não seja mais este algoz,
Neste calvário tenaz, e na morte destes meros mortais,
Vamos ser dignos para agir, fomentaremos o indignar-se ao ouvi-los,
Vamos nos juntar para partir, mesmo que a volta seja menos do que mais,
Vamos protestar, vamos ser a nossa paz, não viverão mais e mais,
Vamos ser mais conscientes, educar-se mais à frente,
Tomando-se de exemplos pouco recentes,
De gente evolvente, mudando a realidade do carente,
Contra sua indiferença, que nada faz!
Tomaremos por Paulo Freire, que o amordaçaram,
Pois é um dos que foram à frente,
Deste começo docente, de alterar este real desigual,
Seremos então os discentes, deste país tão emergente,
Deste globo desigual,
Vamos ser a vela, vamos trancar sua fera,
Que quer soltar para nos pegar,
Vamos fazer à moda antiga, sermos mais altruístas,
Sermos mais audazes e sua agonia só aumentará,
Espero-o bandeira, que sua frase seja sempre verdadeira,
Seja sempre a palmeira dos nossos sonhos e dos nossos ideais.
Acordo hoje abrilhantado de ver que nossa estrela
Não se apaga jamais, abraço seu fracasso.
Espero, mesmo cansado,
Que o digno transforme-se em mais indignado,
Todos nós nivelados, seu poder em farrapos,
O indignado em menos coitado,
Menos flagelado e mais capaz.
Diego Fonseca Dantas
29.01.2010
*Registrado no Escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ.
Toma coragem, Senhor pequeno,
Navegue no sofrimento,
De quem padece nos hospitais,
E que muitas vezes carece de caixão,
Veja com graus de aumento,
O que seu constante aumento,
Não traz bem pra população,
Não traz produção e justifica-se na tal da competição,
Quando verão que isto não passa de injúria e besteira de falastrão?
Sejamos gente, sejamos coerentes com o que nos cerca,
Com o que nos rodeia e não para seu mundo e sua festa,
E, sim, para nossa selva e esta aldeia.
O mundo pode ser mais social, mais humano e mais moderno,
Sejamos menos ego, mais belos e mais coração,
Pois quando sentir, sonhar e dormir,
Que nosso travesseiro seja o mesmo,
E que nossa cama seja coletiva,
Mesmo que seja de palha, só não vale esta mentira,
Que nossa segurança seja também a sua liberdade,
E que nossos municípios sejam governados de verdade,
Que líderes humanizados surjam da coragem dos homens de bem,
E não debaixo do estrume, da demagogia e deste amém,
Sejamos ao menos uma só unidade, uma só força,
Nesta terra de todos, e não em sua terra de poucos,
Vamos ser dignos ao nos indignarmos do seu espúrio,
Desta retórica suja, do seu povo sem pai,
Que haja sempre um herói, não seja mais este algoz,
Neste calvário tenaz, e na morte destes meros mortais,
Vamos ser dignos para agir, fomentaremos o indignar-se ao ouvi-los,
Vamos nos juntar para partir, mesmo que a volta seja menos do que mais,
Vamos protestar, vamos ser a nossa paz, não viverão mais e mais,
Vamos ser mais conscientes, educar-se mais à frente,
Tomando-se de exemplos pouco recentes,
De gente evolvente, mudando a realidade do carente,
Contra sua indiferença, que nada faz!
Tomaremos por Paulo Freire, que o amordaçaram,
Pois é um dos que foram à frente,
Deste começo docente, de alterar este real desigual,
Seremos então os discentes, deste país tão emergente,
Deste globo desigual,
Vamos ser a vela, vamos trancar sua fera,
Que quer soltar para nos pegar,
Vamos fazer à moda antiga, sermos mais altruístas,
Sermos mais audazes e sua agonia só aumentará,
Espero-o bandeira, que sua frase seja sempre verdadeira,
Seja sempre a palmeira dos nossos sonhos e dos nossos ideais.
Acordo hoje abrilhantado de ver que nossa estrela
Não se apaga jamais, abraço seu fracasso.
Espero, mesmo cansado,
Que o digno transforme-se em mais indignado,
Todos nós nivelados, seu poder em farrapos,
O indignado em menos coitado,
Menos flagelado e mais capaz.
Diego Fonseca Dantas
29.01.2010
*Registrado no Escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ.
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