AMOR SOCIAL*
Trepida em mim o sentimento entusiástico,
O amor mais pleno, Ágape declamado,
O amor tem faces intangíveis e incomensuráveis,
Vigia em mim Philos e Eros em meu cálice,
O amor mais profundo e de pura nobreza,
E o que temos por todas as faces e nas represas.
Tenho Ágape, forma mais predominante em mim,
Por toda a humanidade.
Tenho Eros, o amor a minha amada em grande alvorada.
Tenho Philos com meus pais, irmãos, amigos e minha casa.
Tomara o homem tivesse rescaldo destes amores,
Tivesse mais sonho e mais flores,
Tivesse choro como brando de suas dores,
Tivesse recanto para o remanso de seus ardores,
Tivesse encanto em seus clamores,
Tivesse o “seio materno” como seus valores,
E não tivesse no amor, nenhum resquício de seus pudores.
Tomara ainda que haja mais amor,
Em descomunal violência e desatino social que nos cega hoje,
E que também haja mais vida pisciana e paixão ariana,
Para nos acalentar em meio a este inferno astral,
Que sejamos doravante água deste manancial
Que sejamos também fogo do sertão, o seco do cerrado,
As chuvas da cidade, o êxodo rural, a mata da floresta,
As tribos, os quilombolas, a metrópole, o povoado e esta quimera.
Sejamos todos um só, que o amor prevaleça sem rancor,
Que todas as cores nos estejam presentes neste país tropical,
E que sejamos sempre as notas e as vozes estridentes desta aquarela.
Diego Fonseca Dantas
09.02.2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Trepida em mim o sentimento entusiástico,
O amor mais pleno, Ágape declamado,
O amor tem faces intangíveis e incomensuráveis,
Vigia em mim Philos e Eros em meu cálice,
O amor mais profundo e de pura nobreza,
E o que temos por todas as faces e nas represas.
Tenho Ágape, forma mais predominante em mim,
Por toda a humanidade.
Tenho Eros, o amor a minha amada em grande alvorada.
Tenho Philos com meus pais, irmãos, amigos e minha casa.
Tomara o homem tivesse rescaldo destes amores,
Tivesse mais sonho e mais flores,
Tivesse choro como brando de suas dores,
Tivesse recanto para o remanso de seus ardores,
Tivesse encanto em seus clamores,
Tivesse o “seio materno” como seus valores,
E não tivesse no amor, nenhum resquício de seus pudores.
Tomara ainda que haja mais amor,
Em descomunal violência e desatino social que nos cega hoje,
E que também haja mais vida pisciana e paixão ariana,
Para nos acalentar em meio a este inferno astral,
Que sejamos doravante água deste manancial
Que sejamos também fogo do sertão, o seco do cerrado,
As chuvas da cidade, o êxodo rural, a mata da floresta,
As tribos, os quilombolas, a metrópole, o povoado e esta quimera.
Sejamos todos um só, que o amor prevaleça sem rancor,
Que todas as cores nos estejam presentes neste país tropical,
E que sejamos sempre as notas e as vozes estridentes desta aquarela.
Diego Fonseca Dantas
09.02.2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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