PAUSA PARA O AMOR*
Vamos dar uma pausa para o amor,
O amor incessante, o amor delirante,
Que nos agarra e nos amarra de todos os sentidos,
Que nos joga no abismo,
Ou nos salva do inimigo,
Que nos branda e brinda como amigo,
Que nos cega de todos os jeitos,
E nos faz meninos, lindos,
Que nos alcança em todos os gestos,
E quebra nossa convicção e ideologias inflexíveis,
Que nos mostra o abstrato e o real, como irmãos natos,
E vemos tudo pela faixa sobre os olhos, ficamos quase gagos,
Entregues de corpo e alma,
Para nosso amor em noite enluarada.
Vamos dar uma pausa para o amor,
Por que desvelar as mazelas do mundo,
Também cansa, apesar de que me encanta,
Como ser humano e crítico que sou.
Mas vamos de amor, deixe o condor,
Para o próximo verso, para o próximo poema,
Que me espera em todos os momentos,
Queimando que nem lenha.
Vamos pensar em amor, ou melhor,
Vamos sentir o amor,
Este amor que me desnorteia,
Me incendeia, e me faz perguntar quem eu sou,
Que me dança, que me canta,
E me faz ser um primor,
Ver aos olhos com louvor,
É a balança e o equilíbrio entre a razão que sou,
E a emoção que quase sou.
O amor faz esta união,
E me faz poeta, me faz seresta,
Me harmoniza, me releva,
Para além do racional,
Que ama, que amou,
Para o homem, cujo amor
Verdadeiramente sou.
Diego Fonseca Dantas
09/04/2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Vamos dar uma pausa para o amor,
O amor incessante, o amor delirante,
Que nos agarra e nos amarra de todos os sentidos,
Que nos joga no abismo,
Ou nos salva do inimigo,
Que nos branda e brinda como amigo,
Que nos cega de todos os jeitos,
E nos faz meninos, lindos,
Que nos alcança em todos os gestos,
E quebra nossa convicção e ideologias inflexíveis,
Que nos mostra o abstrato e o real, como irmãos natos,
E vemos tudo pela faixa sobre os olhos, ficamos quase gagos,
Entregues de corpo e alma,
Para nosso amor em noite enluarada.
Vamos dar uma pausa para o amor,
Por que desvelar as mazelas do mundo,
Também cansa, apesar de que me encanta,
Como ser humano e crítico que sou.
Mas vamos de amor, deixe o condor,
Para o próximo verso, para o próximo poema,
Que me espera em todos os momentos,
Queimando que nem lenha.
Vamos pensar em amor, ou melhor,
Vamos sentir o amor,
Este amor que me desnorteia,
Me incendeia, e me faz perguntar quem eu sou,
Que me dança, que me canta,
E me faz ser um primor,
Ver aos olhos com louvor,
É a balança e o equilíbrio entre a razão que sou,
E a emoção que quase sou.
O amor faz esta união,
E me faz poeta, me faz seresta,
Me harmoniza, me releva,
Para além do racional,
Que ama, que amou,
Para o homem, cujo amor
Verdadeiramente sou.
Diego Fonseca Dantas
09/04/2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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