A execução de mais um exame nacional dos estudantes, ocorrido no sábado, 06 e domingo, 07 de Novembro e seus erros, grotescos e primários, por sinal, coloca-nos mais uma vez com o dissabor de gastar mais tempo com o galho fraco da sociedade, ou seja, com seus conseqüentes, do que com suas causas e seus reais problemas. É de se notar que desde 1998, quando o ENEM foi aplicado pela primeira vez, o quanto se aprimorou nesta matéria, como exame nacional do ensino médio e como ele, através de precisas e necessárias transformações, se estruturou para chegar ao seu viés e ordem do dia atual, qualificar os estudantes, instituições e práticas do ensino médio, mais ao mesmo tempo, proporcionar a isonomia ao estudante brasileiro que almeja adentrar à porta de acesso ao ensino superior, principalmente das universidades federais e estaduais. Um exemplar do princípio de universalização deste acesso ao presente dos nossos filhos e ao futuro dos nossos netos.
É de se esperar insatisfação, recursos, questionamentos de todos os setores da sociedade e universo estudantil e educacional, pelos erros, citados em supra, no mínimo como primários, elementares, básicos e gritantes ao olho humano, tanto que choca o mesmo quando da constatação do erro somente no pensar e fazer da prova, na carteira do exame. É justo, digno e de loquaz cidadania esta sinalização, mas daí a pegar como gancho, os garranchos da realização desta prova para além de anulá-la, abrir-se um fórum para discutir sua legitimidade, aí, sinceramente, é um pouco, demais.
Como bater e rasurar uma prática tão universal como o ENEM, que preconiza o acesso isonômico e igualitário, para qualquer estudante do Distrito Federal e dos vinte e seis estados da federação, do interior e sertão da Bahia a Megalópole São Paulo, à execução da ‘mesma prova’, com os mesmos critérios, questões distintas, mas de condições iguais e sob a avaliação do mesmo conteúdo auferido pelo INEP? Como usar do expediente de erros, pífios, sim, com o agravante do infindável vazamento da prova em 2009, para desqualificar este exame em nível nacional? Não, não podemos fazer isso. Podemos e devemos criticar a execução da prova nacional por parte do Estado, mas jamais criticar a legitimidade do seu produto, que é antes de tudo, um produto de política educacional de Estado. A solução não é fazer um “roll back”. Não é solucionar a aplicação da prova, fiando-se na aplicação das provas de vestibulares de cada instituição. Mesmo que o uso do exame esteja ainda ganhando corpo e servindo para umas, integralmente, para outras, parcialmente, a depender do curso, devemos prosseguir no caminho de universalização das práticas ao acesso ao ensino superior, vitrine combalida, mas ainda límpida e atraente para o estudante, com a ratificação e manutenção da realização do ENEM, como meio padronizado e de excelência para acesso do vestibulando a ser um graduando de curso superior. Vamos ponderar, e corrigir seus erros, este é o nosso dever como cidadão, jamais subjugá-lo e desqualificá-lo como instrumento de democratização do ensino superior. Não é ao optar simplesmente por fragmentar o acesso, que vamos resolver esta matéria tão fundamental a todos os brasileiros.
Ao que parece, neste parecer crítico deste cidadão, é que estamos gastando muita energia em contrapormos todas nossas forças ao que achamos ou deixamos de achar, ao que julgamos linearmente como certo ou errado, sem pensar dialeticamente, no conjunto. Por mais que o histórico do ENEM se mostre bem vermelho, dado suas notas recentes de 2009 e deste ano, em 2010, não é se refutando unilateralmente o mesmo que vamos deixá-lo se recuperar, e ser o padrão de excelência, que esperamos dele, para os nossos estudantes. Isto não é briga política, de ideologias ou de qualquer coisa. É uma guerra pacífica contra a falta de condições e de acesso pleno para todos, à educação superior. Devemos debater com idéias e sinalizar ao Estado, como queremos como melhorias e a correção de seus erros, afinal, esses erros são facilmente e amplamente corrigíveis administrativamente. É mais factível, termos o mesmo método, apenas corrigido, para às nossas, presentes e futuras gerações e dar ainda mais vivacidade a essas poucas plataformas de ensino, que se mostram com respingo e esperança de vida, que é o ensino superior. Não obstante esta nossa exigência como sociedade, devemos gastar energias e estudo nas causas, conservando o que temos como plenitude e essência no método ENEM; não gastarmos energia com mais este “galho fraco” da sociedade, em muito, provocada pelo excesso e ímpeto de pensamento e eficácia na ação. Buscar entender, que não é preciso ser “eficaz” de qualquer jeito a escamotear o exame e continuar como estamos e sempre estivemos. É preciso e recorrente, sermos efetivos e eficientes com o ENEM, e com isso, pelo menos, manter viva esta vitrine à mostra das muitas quebradas na educação.
É de se esperar insatisfação, recursos, questionamentos de todos os setores da sociedade e universo estudantil e educacional, pelos erros, citados em supra, no mínimo como primários, elementares, básicos e gritantes ao olho humano, tanto que choca o mesmo quando da constatação do erro somente no pensar e fazer da prova, na carteira do exame. É justo, digno e de loquaz cidadania esta sinalização, mas daí a pegar como gancho, os garranchos da realização desta prova para além de anulá-la, abrir-se um fórum para discutir sua legitimidade, aí, sinceramente, é um pouco, demais.
Como bater e rasurar uma prática tão universal como o ENEM, que preconiza o acesso isonômico e igualitário, para qualquer estudante do Distrito Federal e dos vinte e seis estados da federação, do interior e sertão da Bahia a Megalópole São Paulo, à execução da ‘mesma prova’, com os mesmos critérios, questões distintas, mas de condições iguais e sob a avaliação do mesmo conteúdo auferido pelo INEP? Como usar do expediente de erros, pífios, sim, com o agravante do infindável vazamento da prova em 2009, para desqualificar este exame em nível nacional? Não, não podemos fazer isso. Podemos e devemos criticar a execução da prova nacional por parte do Estado, mas jamais criticar a legitimidade do seu produto, que é antes de tudo, um produto de política educacional de Estado. A solução não é fazer um “roll back”. Não é solucionar a aplicação da prova, fiando-se na aplicação das provas de vestibulares de cada instituição. Mesmo que o uso do exame esteja ainda ganhando corpo e servindo para umas, integralmente, para outras, parcialmente, a depender do curso, devemos prosseguir no caminho de universalização das práticas ao acesso ao ensino superior, vitrine combalida, mas ainda límpida e atraente para o estudante, com a ratificação e manutenção da realização do ENEM, como meio padronizado e de excelência para acesso do vestibulando a ser um graduando de curso superior. Vamos ponderar, e corrigir seus erros, este é o nosso dever como cidadão, jamais subjugá-lo e desqualificá-lo como instrumento de democratização do ensino superior. Não é ao optar simplesmente por fragmentar o acesso, que vamos resolver esta matéria tão fundamental a todos os brasileiros.
Ao que parece, neste parecer crítico deste cidadão, é que estamos gastando muita energia em contrapormos todas nossas forças ao que achamos ou deixamos de achar, ao que julgamos linearmente como certo ou errado, sem pensar dialeticamente, no conjunto. Por mais que o histórico do ENEM se mostre bem vermelho, dado suas notas recentes de 2009 e deste ano, em 2010, não é se refutando unilateralmente o mesmo que vamos deixá-lo se recuperar, e ser o padrão de excelência, que esperamos dele, para os nossos estudantes. Isto não é briga política, de ideologias ou de qualquer coisa. É uma guerra pacífica contra a falta de condições e de acesso pleno para todos, à educação superior. Devemos debater com idéias e sinalizar ao Estado, como queremos como melhorias e a correção de seus erros, afinal, esses erros são facilmente e amplamente corrigíveis administrativamente. É mais factível, termos o mesmo método, apenas corrigido, para às nossas, presentes e futuras gerações e dar ainda mais vivacidade a essas poucas plataformas de ensino, que se mostram com respingo e esperança de vida, que é o ensino superior. Não obstante esta nossa exigência como sociedade, devemos gastar energias e estudo nas causas, conservando o que temos como plenitude e essência no método ENEM; não gastarmos energia com mais este “galho fraco” da sociedade, em muito, provocada pelo excesso e ímpeto de pensamento e eficácia na ação. Buscar entender, que não é preciso ser “eficaz” de qualquer jeito a escamotear o exame e continuar como estamos e sempre estivemos. É preciso e recorrente, sermos efetivos e eficientes com o ENEM, e com isso, pelo menos, manter viva esta vitrine à mostra das muitas quebradas na educação.
Comentários
Postar um comentário