“Na natureza (matéria), nada se cria, nada se perde, tudo se transforma” frase célebre na Química das Ciências e na Vida, por Lavoisier, chega à explanação neste simples e lisonjeiro artigo-ensaio. Avaliando-se o sistema em que vivemos, e sem conjecturas, constatamos que o mesmo tem desnudas contradições, ao que respondem por intrépidas críticas, para quem as vê com olhos nus e críveis neste paralelo entre conjuntura e estrutura. Que este sistema é forjado pelo modo de produção capitalista que concentra renda, espolia as menores camadas de nações e de pessoas em prol de seus países-senhores e grandes conglomerados de poderio econômico e social, isso já está aventado. Também está aventada a questão que rega o sistema capitalista, enquanto ele destrói paulatinamente à consciência individual e fortemente à consciência natural: A premissa de vida e de viver “socialmente” por meio da suposta meritocracia e esforço individual, que movimenta o mesmo, as organizações, empresas e o país, paralelo aos combalidos, que não estão no alto desta ordem por seu próprio e exclusivo mérito, geralmente, associado à sua falta de estudo, contínua capacitação e à competência medida e visivelmente mensurada na vida econômica e na prática social, em vigor na ordem atual da sociedade global.
De posse das críticas, notamos que a ideologia forjada pelo capitalismo, sobretudo a do individualismo, e pela ilusão de que pelo seu próprio trabalho e esforço, ele terá os mares e os céus, faz com este indivíduo sobreponha ao mundo, os seus interesses em detrimento da ordem coletiva e social, de seus problemas e de suas contradições, esquecendo-se ele que sem isso, ele preponderantemente, não é nada; aliás, sequer o será, sem consistência social e consciência do seu verdadeiro papel na roda da vida real.
Para se garrotear o capital, é preciso - antes de qualquer coisa ou qualquer espontâneo ou forçado condicionamento ao ser humano e sociedade - entranhar-se no capital, para em seguida, acionar suas alavancas de consciência e de operação, de modo a desbancá-lo e implementar uma nova ordem alicerçada na práxis. Para transformar a matéria, faz-se necessário, reagir com a matéria e esperar o ponto certo de fusão ou qualquer reação química. A despeito da dialética e do materialismo histórico, já se percebe o quanto a humanidade deixou-se evoluir pelo motor de suas próprias contradições, e de sua luta de classes. A tese no capitalismo se encontrará historicamente com sua antítese. Em suma, o que quero pontuar, que os mecanismos do capital, de mercado e de Estado referentes ao seu “modus operandi” produtivo, pode ser (será) radicalmente enquadrado em prol dos dispositivos de um mercado planejado e de uma economia planificada, de uma filosofia socialista plena. Ou os que alegam liberdade e livre mercado, podem consentir que realmente haja liberdade com constante desemprego, pobreza e desigualdade social? Convicto, coletivamente, que não.
A batalha, antes de ser uma guerra de consciência, ou melhor, de conscientização social e política, tem seu baluarte na quebra dos dispositivos capitais, pela forma mais lógica possível. A tomada política e econômica dos meios de Estado e de Produção. Não me refiro a uma tomada à força, com uso da virulência e truculência física ou violência de qualquer forma. A tomada está pautada, pela neutralidade e corte de sua engrenagem. E a única forma de se fazer isso, é ir às entranhas do capitalismo e na sua raiz e cortar sua seiva. É enquadrar o capital financeiro. Coletivizar o capitalismo industrial e comercial. Propagandear a mais pura verdade: O fracasso dos seus ciclos econômicos com suas crises cíclicas no auge, digamos, da globalização e da internacionalização financeira do mundo.
Àqueles que acreditam como eu, na conscientização política e social da massa e dos trabalhadores, pelos intelectuais, artistas, jornalistas, pela educação e melhor: pela cultura, sem sombra de dúvida é um caminho mais forte e contundente, possíveis à tomada, discutida neste ensaio. Essa opção o seria pela conquista do bloco hegemônico, como afirma viva e felizmente Gramsci. Mas é indispensável, pontuar que temos tudo isso, na maioria dos países desenvolvidos, como a França, e OCDE e nem por isso, temos em discussão ou pauta pela sociedade civil, a transição da ordem capital para uma social. O problema está no conceito prático e real. É de visceral importância atrelar um conceito prático da práxis ou filosofia socialista à realidade, sem força e sem cooptação, e a não irremediavelmente depender, como sabemos, de uma completa e demorada conscientização política. É de vital importância criar um arcabouço coletivo para a sociedade civil e “vendê-lo”, comercializá-lo e distribuí-lo para a sociedade, para que ela vire uma comunidade, uma grande organização. Vivemos uma época da necessidade prática e por mais que dialeticamente, venhamos a nos debater com uma sociedade inata ou nata conscientizada coletivamente, conviveremos mesmo assim, com insubordinações pautadas na cabeça do indivíduo e que ele julga como estilo e modo de vida, e ainda, a sensitiva forma de se modelar e comparar por extremos humanos e por um viés de juízo de valor, que envolve sua capacidade, competência e necessidades-desejos. Por essas nuances, e de forma a suplantar o capital, pode-se arrematá-lo por suas bases, apresentando um novo modelo macro mais ao mesmo tempo, abrangente à sociedade, de modo à fidelizá-lo, arregimentá-lo à sua consciência pela sua vida real e prática – que passará inevitavelmente pela economia, micro e macro. Com toda certeza, nem a todos irão conquistar. Mas o que vale é a maioria. O que vale é saber, que todos, sem exceção, terão pleno subsídio público em educação, saúde e segurança, para ele e os seus, e dignidade nos mais variados trabalhos frente à nossa sobrevivência, transcendendo-a para uma vivência humana. Somente desta forma, a síntese dialética da práxis de uma nova ordem emergirá ao passo, que se transformar o capital, reagindo com o próprio capital, em suas entranhas, usando de seus mecanismos, de seus instrumentos do seu falho sistema – ou seja, a matéria em reação com a própria, e não uma “reação” de fora, com somente uma ideação abaixo ou acima dela.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
De posse das críticas, notamos que a ideologia forjada pelo capitalismo, sobretudo a do individualismo, e pela ilusão de que pelo seu próprio trabalho e esforço, ele terá os mares e os céus, faz com este indivíduo sobreponha ao mundo, os seus interesses em detrimento da ordem coletiva e social, de seus problemas e de suas contradições, esquecendo-se ele que sem isso, ele preponderantemente, não é nada; aliás, sequer o será, sem consistência social e consciência do seu verdadeiro papel na roda da vida real.
Para se garrotear o capital, é preciso - antes de qualquer coisa ou qualquer espontâneo ou forçado condicionamento ao ser humano e sociedade - entranhar-se no capital, para em seguida, acionar suas alavancas de consciência e de operação, de modo a desbancá-lo e implementar uma nova ordem alicerçada na práxis. Para transformar a matéria, faz-se necessário, reagir com a matéria e esperar o ponto certo de fusão ou qualquer reação química. A despeito da dialética e do materialismo histórico, já se percebe o quanto a humanidade deixou-se evoluir pelo motor de suas próprias contradições, e de sua luta de classes. A tese no capitalismo se encontrará historicamente com sua antítese. Em suma, o que quero pontuar, que os mecanismos do capital, de mercado e de Estado referentes ao seu “modus operandi” produtivo, pode ser (será) radicalmente enquadrado em prol dos dispositivos de um mercado planejado e de uma economia planificada, de uma filosofia socialista plena. Ou os que alegam liberdade e livre mercado, podem consentir que realmente haja liberdade com constante desemprego, pobreza e desigualdade social? Convicto, coletivamente, que não.
A batalha, antes de ser uma guerra de consciência, ou melhor, de conscientização social e política, tem seu baluarte na quebra dos dispositivos capitais, pela forma mais lógica possível. A tomada política e econômica dos meios de Estado e de Produção. Não me refiro a uma tomada à força, com uso da virulência e truculência física ou violência de qualquer forma. A tomada está pautada, pela neutralidade e corte de sua engrenagem. E a única forma de se fazer isso, é ir às entranhas do capitalismo e na sua raiz e cortar sua seiva. É enquadrar o capital financeiro. Coletivizar o capitalismo industrial e comercial. Propagandear a mais pura verdade: O fracasso dos seus ciclos econômicos com suas crises cíclicas no auge, digamos, da globalização e da internacionalização financeira do mundo.
Àqueles que acreditam como eu, na conscientização política e social da massa e dos trabalhadores, pelos intelectuais, artistas, jornalistas, pela educação e melhor: pela cultura, sem sombra de dúvida é um caminho mais forte e contundente, possíveis à tomada, discutida neste ensaio. Essa opção o seria pela conquista do bloco hegemônico, como afirma viva e felizmente Gramsci. Mas é indispensável, pontuar que temos tudo isso, na maioria dos países desenvolvidos, como a França, e OCDE e nem por isso, temos em discussão ou pauta pela sociedade civil, a transição da ordem capital para uma social. O problema está no conceito prático e real. É de visceral importância atrelar um conceito prático da práxis ou filosofia socialista à realidade, sem força e sem cooptação, e a não irremediavelmente depender, como sabemos, de uma completa e demorada conscientização política. É de vital importância criar um arcabouço coletivo para a sociedade civil e “vendê-lo”, comercializá-lo e distribuí-lo para a sociedade, para que ela vire uma comunidade, uma grande organização. Vivemos uma época da necessidade prática e por mais que dialeticamente, venhamos a nos debater com uma sociedade inata ou nata conscientizada coletivamente, conviveremos mesmo assim, com insubordinações pautadas na cabeça do indivíduo e que ele julga como estilo e modo de vida, e ainda, a sensitiva forma de se modelar e comparar por extremos humanos e por um viés de juízo de valor, que envolve sua capacidade, competência e necessidades-desejos. Por essas nuances, e de forma a suplantar o capital, pode-se arrematá-lo por suas bases, apresentando um novo modelo macro mais ao mesmo tempo, abrangente à sociedade, de modo à fidelizá-lo, arregimentá-lo à sua consciência pela sua vida real e prática – que passará inevitavelmente pela economia, micro e macro. Com toda certeza, nem a todos irão conquistar. Mas o que vale é a maioria. O que vale é saber, que todos, sem exceção, terão pleno subsídio público em educação, saúde e segurança, para ele e os seus, e dignidade nos mais variados trabalhos frente à nossa sobrevivência, transcendendo-a para uma vivência humana. Somente desta forma, a síntese dialética da práxis de uma nova ordem emergirá ao passo, que se transformar o capital, reagindo com o próprio capital, em suas entranhas, usando de seus mecanismos, de seus instrumentos do seu falho sistema – ou seja, a matéria em reação com a própria, e não uma “reação” de fora, com somente uma ideação abaixo ou acima dela.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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