O Partido Político e os Movimentos Sociais
Ao prospectar a conjuntura atual à sua estrutura política, econômica e social e evolução histórica dessas matrizes, compreendemos que às mudanças à frente à tomada da Práxis, se colocam como uma luta de propósitos e desafios incomensuráveis. Mesmo, durante e após, os desígnios e reflexos dos resultados lentos da educação popular (constante) - pelo condicionamento sócio-crítico -, pela tomada da Cultura de Arte e de Massa – pelos artistas e intelectuais -, e pelos Meios de Poder econômico e de decisão: Os meios de administração – pelos novos administradores sociais. Urge ainda também, acelerar o pavio do estopim, e dinamizar as mudanças estruturais, pelas tomadas das vias políticas e sociais.
O partido político é um meio importante e estratégico – ainda mais em uma democracia - mas não é o que se sagra como o trator e decisivo decisor para as mudanças estruturais no campo econômico e social da nação, de modo a arrefecer o modal capital. Os Movimentos Sociais são, sem dúvida, o verdadeiro motor de arranque e com resistência e energia necessária, para se efetivar à nova estrutura. Em contrapartida negativa, o partido político tem somente um problema, mas com inúmeros derivativos: Sua burocracia de hierarquia de poder. Há ordens e contra-ordens, existentes nele, em que se torna praticamente impossível - na situação de hoje -, chegar à tomada da Práxis pela via partidária. Primeiro, pela infiltração de vários tipos de ideologia e interesses, a princípio, difusos, mas em muitas percepções, cruzados e “convergentes” à melhor ideologia tendo em vista às “necessidades” de interesse de seus partidários. É, como, se no partido houvesse uma espionagem e contra-espionagem pelo poder partidário e visando sempre, o poder de fato – na verdade, sem eufemismo, é o que ocorre de fato. É remar contra a maré, mesmo quando o sentido das águas, é a favor. É um tabuleiro misto, difícil de jogar politicamente – devido a sua hierarquia de membros e interesses – e de se unificar. É ainda, como se estivessem todos no escuro e somente alguns, possuíssem a lanterna. É difícil orientar-se no escuro em meio a tanta gente e com poucos jogando de forma privilegiada. É reflexo do ímpeto natural e intempestivo do homem. Em suma, inviável, orientar o partido em prol do mesmo objetivo e resguardar os interesses pessoais de poder, de todos.
No Movimento Social, há uma diferença. É nele, que estão os protagonistas, apesar de não constarem nos holofotes, de forma direta, são eles que mobilizam as massas, se organizam em sociedades e comunidades, se espalham em todas as esferas de poder e de comando, e são respaldadas, como instituições de poder e legitimidade ( apesar de parecerem informais), das maiores e superiores, em qualquer circunstância e pelo seu maior abalizador: o povo. Os movimentos sociais são os que cuidam das mazelas e sabem, mais do que ninguém, dos problemas e das soluções para a questão da desigualdade social. Além do mais, eles possuem uma capilaridade, jamais vista em todo território, enquanto o partido político, também a tem; com uma diferença: a sua capilaridade é burocrática, enquanto a dos Movimentos é capilaridade de ação. Partido, sem bases sociais, não é nada. Podemos até ter a centralização institucional de comando. Mas sem a descentralização das ações, o comando perde comando e poder.
A tomada e conscientização da sociedade popular - mesmo que aos poucos e em nichos -, a participar dos movimentos sociais, sejam eles, pastorais, urbanas, rurais, são de cunho estratégico para o gatilho da pressão às reformas estruturais de qualquer nação e do Brasil. Uma vez, que o movimento não é burocrático, e sim organizado; não engessado por sua hierarquia de poder, e sim com efetiva liderança; e puramente ideológico e convicto, e não pragmático em excesso - como às manetes dos partidos – é por ele, que está à saída para unir o povo, educação popular, condicionamento, meios de comunicação de cultura de massa, os intelectuais e consequentemente, à tomada dos Meios de Administração – principal entranha do capital. Desta forma, há o desmonte dos Meios de Decisão em prol do modal capital, e à tomada de todos esses elementos para uma sociedade nos moldes de uma filosofia socialista, com sua economia voltada às prioridades de isonomia social. No fundo e com vergalhão metálico consistente, os Movimentos Sociais, se revelam como o ambiente fértil para se colocar todos os elementos em ação para destravar as entranhas do modal capitalista, pois, no final, não existe comando sem ação. Não existe conhecimento e ideologia, sem ação. Não existe renovação e reestruturação sem liberdade de ação e sem independência. Felizmente, os Movimentos Sociais têm tudo isso. Só resta-nos esperar seu gradual e constante avanço e sua ofensiva contra o capital em favor do social e do ser humano. Desta forma, é o Movimento Social, se fazendo crer, a implantar na realidade aquilo que sempre esteve e está na sua origem de vida e de luta, e no seu profético nome: Movimentar o Social. Tomar a Práxis pelas entranhas do capital.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Ao prospectar a conjuntura atual à sua estrutura política, econômica e social e evolução histórica dessas matrizes, compreendemos que às mudanças à frente à tomada da Práxis, se colocam como uma luta de propósitos e desafios incomensuráveis. Mesmo, durante e após, os desígnios e reflexos dos resultados lentos da educação popular (constante) - pelo condicionamento sócio-crítico -, pela tomada da Cultura de Arte e de Massa – pelos artistas e intelectuais -, e pelos Meios de Poder econômico e de decisão: Os meios de administração – pelos novos administradores sociais. Urge ainda também, acelerar o pavio do estopim, e dinamizar as mudanças estruturais, pelas tomadas das vias políticas e sociais.
O partido político é um meio importante e estratégico – ainda mais em uma democracia - mas não é o que se sagra como o trator e decisivo decisor para as mudanças estruturais no campo econômico e social da nação, de modo a arrefecer o modal capital. Os Movimentos Sociais são, sem dúvida, o verdadeiro motor de arranque e com resistência e energia necessária, para se efetivar à nova estrutura. Em contrapartida negativa, o partido político tem somente um problema, mas com inúmeros derivativos: Sua burocracia de hierarquia de poder. Há ordens e contra-ordens, existentes nele, em que se torna praticamente impossível - na situação de hoje -, chegar à tomada da Práxis pela via partidária. Primeiro, pela infiltração de vários tipos de ideologia e interesses, a princípio, difusos, mas em muitas percepções, cruzados e “convergentes” à melhor ideologia tendo em vista às “necessidades” de interesse de seus partidários. É, como, se no partido houvesse uma espionagem e contra-espionagem pelo poder partidário e visando sempre, o poder de fato – na verdade, sem eufemismo, é o que ocorre de fato. É remar contra a maré, mesmo quando o sentido das águas, é a favor. É um tabuleiro misto, difícil de jogar politicamente – devido a sua hierarquia de membros e interesses – e de se unificar. É ainda, como se estivessem todos no escuro e somente alguns, possuíssem a lanterna. É difícil orientar-se no escuro em meio a tanta gente e com poucos jogando de forma privilegiada. É reflexo do ímpeto natural e intempestivo do homem. Em suma, inviável, orientar o partido em prol do mesmo objetivo e resguardar os interesses pessoais de poder, de todos.
No Movimento Social, há uma diferença. É nele, que estão os protagonistas, apesar de não constarem nos holofotes, de forma direta, são eles que mobilizam as massas, se organizam em sociedades e comunidades, se espalham em todas as esferas de poder e de comando, e são respaldadas, como instituições de poder e legitimidade ( apesar de parecerem informais), das maiores e superiores, em qualquer circunstância e pelo seu maior abalizador: o povo. Os movimentos sociais são os que cuidam das mazelas e sabem, mais do que ninguém, dos problemas e das soluções para a questão da desigualdade social. Além do mais, eles possuem uma capilaridade, jamais vista em todo território, enquanto o partido político, também a tem; com uma diferença: a sua capilaridade é burocrática, enquanto a dos Movimentos é capilaridade de ação. Partido, sem bases sociais, não é nada. Podemos até ter a centralização institucional de comando. Mas sem a descentralização das ações, o comando perde comando e poder.
A tomada e conscientização da sociedade popular - mesmo que aos poucos e em nichos -, a participar dos movimentos sociais, sejam eles, pastorais, urbanas, rurais, são de cunho estratégico para o gatilho da pressão às reformas estruturais de qualquer nação e do Brasil. Uma vez, que o movimento não é burocrático, e sim organizado; não engessado por sua hierarquia de poder, e sim com efetiva liderança; e puramente ideológico e convicto, e não pragmático em excesso - como às manetes dos partidos – é por ele, que está à saída para unir o povo, educação popular, condicionamento, meios de comunicação de cultura de massa, os intelectuais e consequentemente, à tomada dos Meios de Administração – principal entranha do capital. Desta forma, há o desmonte dos Meios de Decisão em prol do modal capital, e à tomada de todos esses elementos para uma sociedade nos moldes de uma filosofia socialista, com sua economia voltada às prioridades de isonomia social. No fundo e com vergalhão metálico consistente, os Movimentos Sociais, se revelam como o ambiente fértil para se colocar todos os elementos em ação para destravar as entranhas do modal capitalista, pois, no final, não existe comando sem ação. Não existe conhecimento e ideologia, sem ação. Não existe renovação e reestruturação sem liberdade de ação e sem independência. Felizmente, os Movimentos Sociais têm tudo isso. Só resta-nos esperar seu gradual e constante avanço e sua ofensiva contra o capital em favor do social e do ser humano. Desta forma, é o Movimento Social, se fazendo crer, a implantar na realidade aquilo que sempre esteve e está na sua origem de vida e de luta, e no seu profético nome: Movimentar o Social. Tomar a Práxis pelas entranhas do capital.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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