Josaphar Homerito era um instigante jovem no alto dos seus 30 anos. Ele era inteligente, mas preferia não se aprofundar muito nas coisas do cotidiano e nas coisas do ser humano ou matérias humanas. Ele achava que a vida devia para ele a única coisa, que prezava e lhe era intocável e inegociável: Ser feliz.
Em seu cotidiano feliz, era sabatinado constantemente por seus dois amigos, que lhes fazia também muito feliz, quando desfrutava de suas companhias. Seus dois amigos eram políticos, verdadeiros políticos. Não partidários de estatuto na mão e com programa no bolso. Mas interessados, contendores e debatedores das notícias atuais e imperiosas, que dominavam o universo da mídia do país. Foram-lhe várias tentativas de agregar Josaphar à esquerda e às teorias marxistas. Mas Josaphar achava tudo isso pouco atrativo e desnecessário para viver sua vida de felicidade.
Mas, Josaphar, às vezes se incorria de bravatas e explosões, em que ele falava – nas sabatinas que desfrutava de seus dois amigos – que tinha que resolver tudo na base da porrada e na tomada à força, de forma tão eloqüente que seus olhos esbugalhavam e seus dois amigos, como num transe hipnótico, ficavam assustados, sem entender se era mesmo uma bravata ou se de fato se tratava de um novo Josaphar que acordava da manjedoura da felicidade para sonhar com um mundo mais feliz , que superasse uma realidade muito diferente, da que ele tinha em mente.
O tal do danado era tinhoso, era inquebrável, e sua vida de felicidade continuava assim. Um dia de bravata e um mês de felicidade. Não que, seus dois amigos não queriam que ele fosse feliz. Eles queriam. Mas Josaphar, não queria a felicidade que era tão defendida por seus dois amigos. Ele queria a sua felicidade. Talvez, porque no fundo ele saiba que a felicidade tem fim, diferente da tristeza, como diz a canção tão recitada e cantada por Vinicius e Tom Jobim. Talvez Josaphar queira agarrar-se perdidamente à felicidade, com medo dela ir embora. Talvez Josaphar esteja certo. Quem saberá?
Em seu cotidiano feliz, era sabatinado constantemente por seus dois amigos, que lhes fazia também muito feliz, quando desfrutava de suas companhias. Seus dois amigos eram políticos, verdadeiros políticos. Não partidários de estatuto na mão e com programa no bolso. Mas interessados, contendores e debatedores das notícias atuais e imperiosas, que dominavam o universo da mídia do país. Foram-lhe várias tentativas de agregar Josaphar à esquerda e às teorias marxistas. Mas Josaphar achava tudo isso pouco atrativo e desnecessário para viver sua vida de felicidade.
Mas, Josaphar, às vezes se incorria de bravatas e explosões, em que ele falava – nas sabatinas que desfrutava de seus dois amigos – que tinha que resolver tudo na base da porrada e na tomada à força, de forma tão eloqüente que seus olhos esbugalhavam e seus dois amigos, como num transe hipnótico, ficavam assustados, sem entender se era mesmo uma bravata ou se de fato se tratava de um novo Josaphar que acordava da manjedoura da felicidade para sonhar com um mundo mais feliz , que superasse uma realidade muito diferente, da que ele tinha em mente.
O tal do danado era tinhoso, era inquebrável, e sua vida de felicidade continuava assim. Um dia de bravata e um mês de felicidade. Não que, seus dois amigos não queriam que ele fosse feliz. Eles queriam. Mas Josaphar, não queria a felicidade que era tão defendida por seus dois amigos. Ele queria a sua felicidade. Talvez, porque no fundo ele saiba que a felicidade tem fim, diferente da tristeza, como diz a canção tão recitada e cantada por Vinicius e Tom Jobim. Talvez Josaphar queira agarrar-se perdidamente à felicidade, com medo dela ir embora. Talvez Josaphar esteja certo. Quem saberá?
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