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POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)

POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA)*
(Ainda em construção - de mais e mais versos e estrofes...como a luta política - sem fim, eterna, contínua e aparentemente inglória, mas honrosa e coletiva, para a nossa consciência e bem-estar e comum social).

Política é tudo,
É luz no escuro,
É escuro do profundo,
É o profundo,
De tudo o que há,
De leis,
De liberdade,
E o que não há,
Dos três...
Poderes,
Conjunto,
Que aí está.

Política é o todo,
É sopro,
De consciência,
De tudo o que somos,
Do que queres,
Para sair da estrovenga,
De não ter nada,
De ser enxada,
Sem salário,
Sem chave.
Só com a de fenda.

Política é ter cidadania,
É ter sangue nas veias,
E não mesquinharias,
É pensar em tudo,
No todo,
E no sopro,
É pensar em uma sociedade
Realmente social,
E sem mofo,
Do capital
E seu forte dorso.

Política é súbito!
De quem ama uma causa,
E que a toma com sussurros!
Política, política, vai com tudo!
Abraçar os que te abraçam,
Pelas ruas, praças do mundo!

Política é pertinente, cidadão!
Inerente aos que tem problemas,
E aos que não tem,
Pois não existe política sem coletivo,
Povo sem nação!

Política, é para quem é despolitizado,
E para quem é politizado,
Político, trabalhador e cidadão!

Não há evolução, sem tomar-lhe à política,
Pelas entranhas, dedos e pelas mãos!
Pela mente, pensamento e razão!
Mas não há política, por fim, se não a tomarmos,
Enfim! Pelo coração! Pela emoção e pela nossa paixão!
Isso sim é a consciência da revolução!
É a revolução da educação!
Da crítica, que mesmo pacífica,
Derruba o errado, o errático,
Sistemas perversos,
Nefastos
E de déspotas com dinheiro na mão!

Quem são nossos inimigos?
São os verdadeiros amigos,
Que, por aí, estão escondidos,
A se portar de vítimas,
E com boicote à nossa ação!

Vamos povo carente!
Juntos, tomando este mesmo aguardente!
Vamos tomar cachaça e coragem, para levar à frente!
Mesmo que seja sucumbido, seja castrado,
Como indecente!

Vamos classe média!
Saia desta, tecnológica, caverna!
De seus próprios interesses,
Que tanto veneram!

Saia desta lástima de comportamento,
Tome sua responsabilidade e discernimento,
Para tomar atitudes, que tenham cabimento!

Querer-te-ei que seja movido à ação de consciência,
E não ação de inclemência, fruto de sua leniência,
Para com o social, com o desigual!
E que usa o discurso de quem foi cooptado pelo capital!

Não se venda por pouco,
Por coisas, que esfarelam
Com um sopro!

Sem cobrar dignidade de educação,
De escola pública,
E, pública, saúde padrão!
Não esteja a se cooptar,
Nunca esqueça que sua função é cobrar!
Dos governantes, que parecem estar no altar,
Mas que vivem a cair, se juntos ecoarmos,
E quando pelo menos, um olho e uma mão, antes de todos, estalar!
Tomara que seja derradeiro,
Os poucos dias, que temos,
Para que haja logo,
A mudança de atitude,
De iniciativa e de comportamento.
Jaz o momento em que se faz necessário,
Tomar Um Brasil, melhor,
Pela pátria, por tudo e por todos!
Com escola, hospital e dignidade
Para todos os que, hoje, vivem,
Não morram como vivos,
E sim, vivam com mais...
Humanidade! Política e Coletividade!

07/02/2011

*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

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