SOCIEDADE ÀS AVESSAS*
Está tudo errado, casa como barraco,
Emprego como supertrabalho,
Estágio como emprego disfarçado,
Aparência como mandatório nato,
Descanso como descanso do trabalho,
Lazer com televisão e filme passado,
Faculdade como critério e restrição de mercado,
Inocente como prisioneiro,
Político ímprobo e decadente enroupado de casto,
Alegre como triste, triste como alegre, ansioso e transtornado,
Sociedade padecendo, valores em derrocada,
Não mais existe, não mais se vê, os que os têm viram chatos,
Certo em errado, errado em certo.
Só o moralismo cego e nós, os bonecos,
Somos nosso próprio sarcasmo,
Vaidades aos montes no dinheiro se esconde
O que somos deste desmonte.
Vivemos em declínio absoluto e ápice relativo
Ao que julgamos certo, ao que compramos em autolatrocínio,
Ao matar o que somos para furtar o que a midiática conta,
Ao que nos propomos, doravante vem à conta,
A conta farta, o conto raso,
Sem essência e com este fardo,
Sem perfume e sem coerência.
De nada adianta lhe dizer com espontânea vivacidade,
Se você não pensa,
O que é realmente a verdade e o que não é letra.
Ao menos, sejamos conscientes,
Com o que olhamos, não o que vemos,
Com a corrente que nos flerta,
Com a força, que nos sustenta.
É uma árdua luta conscientizar
Quem não a realidade leia,
O mundo, os redores, o exposto, os poemas,
É uma luta eterna e contínua.
Mas vamos todos, mesmo aos poucos,
Transformar o certo,
Os valores da ética e do correto,
E o errado trancafiar na integridade
Do agir e do pensar da sociedade.
Diego Fonseca Dantas
26/03/2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Está tudo errado, casa como barraco,
Emprego como supertrabalho,
Estágio como emprego disfarçado,
Aparência como mandatório nato,
Descanso como descanso do trabalho,
Lazer com televisão e filme passado,
Faculdade como critério e restrição de mercado,
Inocente como prisioneiro,
Político ímprobo e decadente enroupado de casto,
Alegre como triste, triste como alegre, ansioso e transtornado,
Sociedade padecendo, valores em derrocada,
Não mais existe, não mais se vê, os que os têm viram chatos,
Certo em errado, errado em certo.
Só o moralismo cego e nós, os bonecos,
Somos nosso próprio sarcasmo,
Vaidades aos montes no dinheiro se esconde
O que somos deste desmonte.
Vivemos em declínio absoluto e ápice relativo
Ao que julgamos certo, ao que compramos em autolatrocínio,
Ao matar o que somos para furtar o que a midiática conta,
Ao que nos propomos, doravante vem à conta,
A conta farta, o conto raso,
Sem essência e com este fardo,
Sem perfume e sem coerência.
De nada adianta lhe dizer com espontânea vivacidade,
Se você não pensa,
O que é realmente a verdade e o que não é letra.
Ao menos, sejamos conscientes,
Com o que olhamos, não o que vemos,
Com a corrente que nos flerta,
Com a força, que nos sustenta.
É uma árdua luta conscientizar
Quem não a realidade leia,
O mundo, os redores, o exposto, os poemas,
É uma luta eterna e contínua.
Mas vamos todos, mesmo aos poucos,
Transformar o certo,
Os valores da ética e do correto,
E o errado trancafiar na integridade
Do agir e do pensar da sociedade.
Diego Fonseca Dantas
26/03/2010
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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