POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 2º ATO*
(Continuação do POEMA POLÍTICO, 1º ATO, já publicado neste Blog)
1º ATO
E aí temos a famosa “sociedade civil organizada”...
Organizada de que? Por quem? Se não organiza nada..
Por que não cobra cultura, saúde, educação e segurança pública
Ao invés de bandalhas?
Por que não se discute o modelo educacional,
Onde só se educa, e não se trumbica quem tem dinheiro,
Para comunicar sua criançada!
Ah! Se este pobre poema, servir para algo,
Pelo menos, para desabafar e servir de ressonância,
Ou para xingar..cantar e escarnecer o errado, que aí estás..
Ao lado, à frente e em todo este sistema fardo.
Já ficarei feliz, porque terei do que me ocupar... (e me reeducar)
É um absurdo, um país como um Brasil,
Não ter nada público de graça e de qualidade,
Para seu povo, seu filho gentil,
Fruto de seu impávido colosso e límpida coragem!
Ah! Brasil de estórias mil!
Têm muitos Brasis, escondidos nos becos varonis!
Tem muita gente cantando ainda e ensinando,
Monte de Coisa que jamais existiu!
E, que, como ingênuos,
Ficamos como Napoleão na pré-tomada de Lisboa!
A ver navios..
Mas aqui, não vemos sequer nada,
Nem respeito, nem dignidade às massas!
É uma vergonha, ter tantos, com tanto,
E tantos com nada!
É uma vergonha soprar a consciência,
Nesta parte do Poema,
Desarraigada de formalidades, elegância e complacência,
Para a banalidade que tomou conta de nossas mentes,
De mim, de você, de tudo, da sociedade organizada
É o sopro sem fôlego, saliva e água!
Como iremos soprar consciência,
Se tá tudo banalizado!
TV, Cultura, música, escola,
E todo o nosso tipo social de “carma” safado!
Como denominar esse Poema Político,
Se não sei o que é Político,
Nem o que é poema,
Se não sabemos nada;
Só o que me mostram,
O que vejo na TV,
O que me aliena.
O que nos envenena,
E nos venda (em todos os sentidos).
Como ser audaz,
E, pretender, chamar este, de Poema Político,
De o Sopro à Consciência,
Se, sem educação,
Não há critica,
E sem crítica, não há política,
Muito menos poema,
Nem sopro,
Nem consciência,
Só carpa de “me disseram”
De alienação,
De “ouvir dizer”
Nada....
É o sopro de maçada!
Com perdão da palavra,
Com esta estrutura,
Estamos fundidos!
Para não dizer outra coisa,
Que luto para não dizer,
Mas tenho que confessar
Que estamos f...
“Fugidos” e etc..
Vou me censurar,
Porque não dá para completar,
O que não podemos falar,
Mas a revolta que dá,
É que algo tem que explodir,
Tem que ter o estopim,
Para toda esta pantomima política, destronar!
Talvez, censurando ou xingando,
Talvez conscientizando, talvez educando,
Talvez gritando, aí sim, pode, talvez,
Sairmos deste “talvez”,
Para sair do demasiado cortês,
E para o povo, enfim, ter vez.
Vamos remando, vamos sonhando,
Mas sem ação e tomar o poder político e de crítica social,
Em nossas mãos, povo,
Seremos, só, mais “uns” no meio da “multidão” e toscos!
Vamos, pelo menos, entender,
Que o que queremos,
Temos que pegar,
Brigar,
Lutar,
Morrer consciente
Pela vitória coletiva,
E fazê-la às últimas conseqüências da consciência,
De ação unida, desmedida!
Para que possamos,
Viver com espírito,
E não morrer como defunto,
Em vida banida!
Com migalhas esfareladas,
Da farofa de velha mandioca,
Da água barrenta,
Com o caderno rasgado,
Remédio de chá e inventado,
Com bala perdida,
Caixão roxo,
Indigente,
E achar que estamos vivendo,
Como rico, e não como desvalido,
E pobre de proventos,
Quando, também, infelizmente, de espírito, coração e de mente!
28/02/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
(Continuação do POEMA POLÍTICO, 1º ATO, já publicado neste Blog)
1º ATO
E aí temos a famosa “sociedade civil organizada”...
Organizada de que? Por quem? Se não organiza nada..
Por que não cobra cultura, saúde, educação e segurança pública
Ao invés de bandalhas?
Por que não se discute o modelo educacional,
Onde só se educa, e não se trumbica quem tem dinheiro,
Para comunicar sua criançada!
Ah! Se este pobre poema, servir para algo,
Pelo menos, para desabafar e servir de ressonância,
Ou para xingar..cantar e escarnecer o errado, que aí estás..
Ao lado, à frente e em todo este sistema fardo.
Já ficarei feliz, porque terei do que me ocupar... (e me reeducar)
É um absurdo, um país como um Brasil,
Não ter nada público de graça e de qualidade,
Para seu povo, seu filho gentil,
Fruto de seu impávido colosso e límpida coragem!
Ah! Brasil de estórias mil!
Têm muitos Brasis, escondidos nos becos varonis!
Tem muita gente cantando ainda e ensinando,
Monte de Coisa que jamais existiu!
E, que, como ingênuos,
Ficamos como Napoleão na pré-tomada de Lisboa!
A ver navios..
Mas aqui, não vemos sequer nada,
Nem respeito, nem dignidade às massas!
É uma vergonha, ter tantos, com tanto,
E tantos com nada!
É uma vergonha soprar a consciência,
Nesta parte do Poema,
Desarraigada de formalidades, elegância e complacência,
Para a banalidade que tomou conta de nossas mentes,
De mim, de você, de tudo, da sociedade organizada
É o sopro sem fôlego, saliva e água!
Como iremos soprar consciência,
Se tá tudo banalizado!
TV, Cultura, música, escola,
E todo o nosso tipo social de “carma” safado!
Como denominar esse Poema Político,
Se não sei o que é Político,
Nem o que é poema,
Se não sabemos nada;
Só o que me mostram,
O que vejo na TV,
O que me aliena.
O que nos envenena,
E nos venda (em todos os sentidos).
Como ser audaz,
E, pretender, chamar este, de Poema Político,
De o Sopro à Consciência,
Se, sem educação,
Não há critica,
E sem crítica, não há política,
Muito menos poema,
Nem sopro,
Nem consciência,
Só carpa de “me disseram”
De alienação,
De “ouvir dizer”
Nada....
É o sopro de maçada!
Com perdão da palavra,
Com esta estrutura,
Estamos fundidos!
Para não dizer outra coisa,
Que luto para não dizer,
Mas tenho que confessar
Que estamos f...
“Fugidos” e etc..
Vou me censurar,
Porque não dá para completar,
O que não podemos falar,
Mas a revolta que dá,
É que algo tem que explodir,
Tem que ter o estopim,
Para toda esta pantomima política, destronar!
Talvez, censurando ou xingando,
Talvez conscientizando, talvez educando,
Talvez gritando, aí sim, pode, talvez,
Sairmos deste “talvez”,
Para sair do demasiado cortês,
E para o povo, enfim, ter vez.
Vamos remando, vamos sonhando,
Mas sem ação e tomar o poder político e de crítica social,
Em nossas mãos, povo,
Seremos, só, mais “uns” no meio da “multidão” e toscos!
Vamos, pelo menos, entender,
Que o que queremos,
Temos que pegar,
Brigar,
Lutar,
Morrer consciente
Pela vitória coletiva,
E fazê-la às últimas conseqüências da consciência,
De ação unida, desmedida!
Para que possamos,
Viver com espírito,
E não morrer como defunto,
Em vida banida!
Com migalhas esfareladas,
Da farofa de velha mandioca,
Da água barrenta,
Com o caderno rasgado,
Remédio de chá e inventado,
Com bala perdida,
Caixão roxo,
Indigente,
E achar que estamos vivendo,
Como rico, e não como desvalido,
E pobre de proventos,
Quando, também, infelizmente, de espírito, coração e de mente!
28/02/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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