POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 4º ATO*
Ah! Se os clarões do Sol e da Lua
Se fizessem à República,
Iluminassem tanta escura turba!
Tanta turva de luxúrias!
Tanta cadeia de coisa alguma!
Tanta asneira subvertida
Nas tantas decisões, poucas transformações,
Para radicalizar esta estrutura muda e surda!
É impossível acordar satisfeito e honrado,
Se não há nada, o que há não se funde
Ao pelo menos, com os serviços básicos!
Por que aos tantos, a política é uma ignomínia,
Uma besteira digna de latrina
Um anseio bobo sem coro,
E na última priori,
De seus desejos tolos e suas sinas?
Por que, vocês não discutem política?
Por que não assumem o seu papel de cidadão?
Na sociedade que só é como tal e de fato,
Se inquirirem às leis, às opiniões, enfim, que sejam políticas no sangue e nas mãos!
Mas o sonho de sair deste cerne,
Está longe, visto esse contexto que se insere,
Visto o que não é visto,
Pelos os olhos que lêem,
E não entendem o entendível,
E não conseguem entender o desentendido.
Por que aos arautos da sociedade,
Não se mobilizam, a sair desta postura de árcade?
Por que não se misturam com o povo e com as classes?
Por que visam seus lucros e dos outrem,
Enquanto todos, todos padecem da verdade?
É o inferno de Dante, sendo o presente de dantes!
E sem futuro atracadouro, que não seja esse presente distante!
Distante do futuro, do passado, inócuo e vago
Descarado, pior, péssimo, ruim, dejeto, miséria, humilhante!
Ao julgar pelo que vemos e viemos,
Só a esperança da fé, que viaja por dentro,
Só o amor, no conhecimento que tragamos por dentro!
Que trago, que traga e que é tragado pelo presente e eterno momento!
Vamos tragar, para não ser tragado,
Traçado pela falta de tudo que é atitude,
Dos heróis “esfacelados”!
É o tormento da tormenta,
Viver onde não se sustenta,
Pelas idéias, pela entrega
De um cidadão e sociedade
À esmera!
Porque não se pode viver em tremendo carnaval!
E temendo nossa política como algo maior e colossal!
Por que não tomamos a política pelas mãos
Pelo que somos ao invés de sermos os chacais
Do nosso animal político?
Que vira animal do submundo
Da lobotomia
Da perdição,
Os quais existem por quem nos domina,
Em virtude de não termos nenhuma vontade de mudar esta passiva predileção!
O homem é um animal político, como dizia Aristóteles,
Mas nós somos o excremento de animal,
Misturado com o lítio e da tinta do papel-moeda,
Que nos ouve, nos vê, e nos cega,
Por que não batem panelas como na Argentina?
Por que são tão conservadores,
Hipócritas e individualistas, sem brios e sem tina?
Por que são tão acomodados, tão frágeis,
Tão mendigos de si mesmo,
Da vida e de desígnios do seu forte de mentiras,
Da sua fonte de bebida, das suas festas, e da pena ferina?
Por que só se preocupam em pagar suas escolas,
Para os seus filhos,
Sua saúde,
Sua cara segurança,
Se ao preço pago por esta gastança,
É ágio do pedágio de sua ignorância?
Por que não cobram os seus direitos políticos
Sagrados na constituição de oitenta e oito
E são garfados em permanente latrocínio?
Ah! Se os clarões do fogo e da água!
Se fizessem aos seus olhos,
Aos do povo e da sua cachaça!
Que essa, pudesse pingar fogo,
Na nossa vergonha e nesta nossa famosa amálgama!
Ah! Se houvesse sopro tristonho,
Pelo menos, para alegrar nosso coração-desastre!
Ah! Se houvesse tanta coisa,
Nem precisaria se tivéssemos, nos governantes,
No presente, no futuro, no povo, na sociedade, nos quadros,
Qualquer sopro de esperança ou ao menos de consolo.
Só bastaria ter o sopro e clarão da Política que é ao mesmo tempo fogo, sol, lua e água
Em meio a este interminável, profundo e sinistro vale de modorro.
08/04/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Ah! Se os clarões do Sol e da Lua
Se fizessem à República,
Iluminassem tanta escura turba!
Tanta turva de luxúrias!
Tanta cadeia de coisa alguma!
Tanta asneira subvertida
Nas tantas decisões, poucas transformações,
Para radicalizar esta estrutura muda e surda!
É impossível acordar satisfeito e honrado,
Se não há nada, o que há não se funde
Ao pelo menos, com os serviços básicos!
Por que aos tantos, a política é uma ignomínia,
Uma besteira digna de latrina
Um anseio bobo sem coro,
E na última priori,
De seus desejos tolos e suas sinas?
Por que, vocês não discutem política?
Por que não assumem o seu papel de cidadão?
Na sociedade que só é como tal e de fato,
Se inquirirem às leis, às opiniões, enfim, que sejam políticas no sangue e nas mãos!
Mas o sonho de sair deste cerne,
Está longe, visto esse contexto que se insere,
Visto o que não é visto,
Pelos os olhos que lêem,
E não entendem o entendível,
E não conseguem entender o desentendido.
Por que aos arautos da sociedade,
Não se mobilizam, a sair desta postura de árcade?
Por que não se misturam com o povo e com as classes?
Por que visam seus lucros e dos outrem,
Enquanto todos, todos padecem da verdade?
É o inferno de Dante, sendo o presente de dantes!
E sem futuro atracadouro, que não seja esse presente distante!
Distante do futuro, do passado, inócuo e vago
Descarado, pior, péssimo, ruim, dejeto, miséria, humilhante!
Ao julgar pelo que vemos e viemos,
Só a esperança da fé, que viaja por dentro,
Só o amor, no conhecimento que tragamos por dentro!
Que trago, que traga e que é tragado pelo presente e eterno momento!
Vamos tragar, para não ser tragado,
Traçado pela falta de tudo que é atitude,
Dos heróis “esfacelados”!
É o tormento da tormenta,
Viver onde não se sustenta,
Pelas idéias, pela entrega
De um cidadão e sociedade
À esmera!
Porque não se pode viver em tremendo carnaval!
E temendo nossa política como algo maior e colossal!
Por que não tomamos a política pelas mãos
Pelo que somos ao invés de sermos os chacais
Do nosso animal político?
Que vira animal do submundo
Da lobotomia
Da perdição,
Os quais existem por quem nos domina,
Em virtude de não termos nenhuma vontade de mudar esta passiva predileção!
O homem é um animal político, como dizia Aristóteles,
Mas nós somos o excremento de animal,
Misturado com o lítio e da tinta do papel-moeda,
Que nos ouve, nos vê, e nos cega,
Por que não batem panelas como na Argentina?
Por que são tão conservadores,
Hipócritas e individualistas, sem brios e sem tina?
Por que são tão acomodados, tão frágeis,
Tão mendigos de si mesmo,
Da vida e de desígnios do seu forte de mentiras,
Da sua fonte de bebida, das suas festas, e da pena ferina?
Por que só se preocupam em pagar suas escolas,
Para os seus filhos,
Sua saúde,
Sua cara segurança,
Se ao preço pago por esta gastança,
É ágio do pedágio de sua ignorância?
Por que não cobram os seus direitos políticos
Sagrados na constituição de oitenta e oito
E são garfados em permanente latrocínio?
Ah! Se os clarões do fogo e da água!
Se fizessem aos seus olhos,
Aos do povo e da sua cachaça!
Que essa, pudesse pingar fogo,
Na nossa vergonha e nesta nossa famosa amálgama!
Ah! Se houvesse sopro tristonho,
Pelo menos, para alegrar nosso coração-desastre!
Ah! Se houvesse tanta coisa,
Nem precisaria se tivéssemos, nos governantes,
No presente, no futuro, no povo, na sociedade, nos quadros,
Qualquer sopro de esperança ou ao menos de consolo.
Só bastaria ter o sopro e clarão da Política que é ao mesmo tempo fogo, sol, lua e água
Em meio a este interminável, profundo e sinistro vale de modorro.
08/04/2011
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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