POEMA POLÍTICO (O SOPRO À CONSCIÊNCIA) - 6º ATO*
Estou dilapidado,
Pelos políticos, quando ao mesmo tempo, junto com os demais exilados!
Deste mundo, deste panorama
Deste inferno ao quadrado...
Somos comparsas de um sistema desuniforme!
De muita crença de que um dia ou não, isso explode.
Não há mais o que falar para algo que venha,
Ou que - de imediato - nos socorre.
Estou dilapidado.
Você está?
Com o agora, ou com algo, que por milagre, ainda rememore?
Estamos dilapidados.
Execrados
Exonerados
Encampados
Molambos
Necrosados
De forma uniforme. (somos atores coadjuvantes e figurantes neste ato)
Esquizofrênicos de uma “carpe diem” involuntário e incessante.
Sem remédio, sem zorra alguma, e delirando em um “foda-se” desconcertante. (Não deu para me censurar, desta vez).
Humilhados. (em todos os atos).
O cabresto
É a mania do encabrestado.
Ser feliz é que nos basta.
Bastardos.
Soprados.
Animados.
Somos apócrifos da política e da nossa vida.
Mas isso não importa.
Não nos importamos com nada mesmo.
É o nada, então, que temos.
E não há nada, que nos atenha em mudar, para dispensar de ser, ao ser...
Garroteados.
Estou sem fé,
Mas ainda de pé.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
Estou dilapidado,
Pelos políticos, quando ao mesmo tempo, junto com os demais exilados!
Deste mundo, deste panorama
Deste inferno ao quadrado...
Somos comparsas de um sistema desuniforme!
De muita crença de que um dia ou não, isso explode.
Não há mais o que falar para algo que venha,
Ou que - de imediato - nos socorre.
Estou dilapidado.
Você está?
Com o agora, ou com algo, que por milagre, ainda rememore?
Estamos dilapidados.
Execrados
Exonerados
Encampados
Molambos
Necrosados
De forma uniforme. (somos atores coadjuvantes e figurantes neste ato)
Esquizofrênicos de uma “carpe diem” involuntário e incessante.
Sem remédio, sem zorra alguma, e delirando em um “foda-se” desconcertante. (Não deu para me censurar, desta vez).
Humilhados. (em todos os atos).
O cabresto
É a mania do encabrestado.
Ser feliz é que nos basta.
Bastardos.
Soprados.
Animados.
Somos apócrifos da política e da nossa vida.
Mas isso não importa.
Não nos importamos com nada mesmo.
É o nada, então, que temos.
E não há nada, que nos atenha em mudar, para dispensar de ser, ao ser...
Garroteados.
Estou sem fé,
Mas ainda de pé.
*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ
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