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SEM ACALANTO OU ALENTO

SEM ACALANTO OU ALENTO*

Às agruras do acalanto,
A corda que se solta,
O político faceiro que se apavora.
A patuleia que o destrona,
É a que se derroca,
Que se levanta.
A choldra que se encanta,
Que se engana,
Que se apavora,
Com o faceiro,
Sem o povo, o derroca
Destrona e engana,
Sem nenhum acalanto,
Ou sequer alento.

03/05/2011

*Registrado no escritório dos Direitos Autorais da Biblioteca Nacional - RJ

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