A conjuntura política e econômica atual, com a entrada de 30 milhões ao advento da Classe Média, está provocando um alvoroço nas grandes tomadas de decisão na cúpula dos Partidos Governistas quanto da Oposição, em destaque nacional e como sempre, nas entranhas do PT e PSDB, seguido em outro escalão por PMDB e PSB. E uma novidade reencarnada: o PSD, partido criado por Kassab, que ainda procura se oficializar com a obtenção de 500.000 assinaturas pelas várias unidades federativas, para o seu registro junto ao TSE.
No PT, Lula há muito, já entrou em campo, saindo de sua rápida quarentena, e já está matando as saudades das reuniões e da política viva no Instituto Cidadania em São Paulo, articulando e coordenando as alianças municipais, principalmente com foco nas grandes capitais, e conta com a pesada máquina política do Planalto. O PMDB, já se articula com nomes, que pretendem fortes para disputar palmo a palmo com o PT, sendo que já prevêem que sairão dessa disputa com menos postos nas prefeituras do país. O PSB se explora e conjectura à sua visibilidade política, a partir de um novo modelo de desenvolvimento econômico e social com exemplos dos governos de PE e CE, a priori; e uma política partidária estratégica, tomando fôlego com suas alianças, friamente, para tomar a força e com futuro gigantismo gradual, se posicionar nacionalmente com seu maior nome: o Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos. Ele e o Partido estão se saindo muito bem. Lograram-se vencedores em seis estados, só perdendo para o PSDB, com sete nas eleições de outubro último. E tem o PSD, que visa usar a influência de Kassab e momentânea da máquina da prefeitura, considerando que pode perdurar caso seu candidato ou aliança vença ano que vem. Vem se mostrando nos bastidores, como um suposto articulador político e angariando nomes importantes da Oposição, como a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, migrada do DEM (TO).
Todos estão querendo o bolo da classe média, principalmente à emergente, que conforme estudos de Cientistas Políticos renomados, não pleiteiam nenhum radicalismo nem à esquerda e nem à direita, apesar de serem conservadores, almejam sua estabilidade e avanço na pirâmide social, através do aumento de renda e oportunidades no trabalho e na economia brasileira, para a conquista de seus bens de consumo, aumento de sua qualidade de vida. Para eles, educação e saúde, são preocupantes, mas, se preocupam mais com a violência e a mobilidade urbana. Encaram que, com renda, podem tranquilamente custear a manutenção de sua saúde e educação para si e para suas famílias. Possuem aversão à política, e não demonstram mínima noção e consciência social e política, e, portanto e muito menos, uma orientação no espectro político, se à esquerda ou à direita. Condenam “radicalismos”, e acreditam na economia forte, que subsidie suas benesses.
Não por acaso que o PSD, refundado por Kassab, se posiciona no campo político, como um partido de centro, nem de esquerda, nem de direita. Na verdade, nem de Centro, se posicionou. Só o referendou como um Partido a favor da democracia e do Brasil. Como novo estrategista, pisa em ovos, para com seu partido vislumbrar uma oportunidade de não se enquadrar no que a nova Classe Média, não quer e não suporta, até porque, não entende. Não que orientá-lo por nenhum tipo de idiossincrasia. Com os mais politizados, de ambos e demais lados, não pretende ter sucesso. O foco é a nova e ascendente classe média, justamente, a que não se orienta para ideologias, ou programas específicos, votando na sua percepção de que as coisas (econômicas) continuem e melhorem.
O PT e PSDB também lutam pelo mesmo foco eleitoral. E este antagonismo, inclusive, para muitos desta incipiente nova classe, não possui nenhuma simpatia por este tipo de disputa. Alguns setores até lutam por algumas bandeiras, mas, comumente atreladas a personalismos de ambos os lados. PMDB e PSB vêm na carona, o primeiro para manter sua musculatura, e o segundo para aumentá-la. Não vai ser fácil, principalmente para estes partidos, se situarem no centro das expectativas desse novo eleitorado, e ao mesmo tempo, continuar a promulgar suas bandeiras, principalmente o PT, que já estuda reestudar e aprovar seu novo estatuto ainda neste ano. O artigo do ex-presidente Fernando Henrique à Revista “Interesse Nacional”, o caminha para essa direção, apesar de ter se confrontado na ideia com a própria oposição e seu próprio ninho tucano, que parece não ter comprado todo o seu artigo-ensaio. Aliás, eles compraram a retórica de “largar” as classes mais populares e pobres, e focar somente na Classe Média, ressonada pelo PT, o que mostra a olhos vistos, que a Oposição está desmantelada politicamente, e desidratada, com a saída de muitos para o PSD, de Kassab.
Novas cartas serão jogadas neste jogo jogado e, que ao soprar dos ventos, desta nova classe média, o debate decerto, tende e o será cada vez mais jogado no tapetão, com pesado marketing político, despolitização das campanhas, e falácias de todos os lados, com a máscara de pontos programáticos, se é que ainda existem, e de discursos de conveniência, para aludir a essa nova classe que sim: seus sonhos de crescimento, estabilidade econômica e aumento de renda, serão de fato assumidos, embora, sempre fique a dúvida, se os verão realizados. O problema não é desejar crescimento, renda e qualidade de vida. Não há mal, algum nisso. A causa do problema real e dessa conjuntura, é que em face de uma classe que não possui, - com contadas exceções em alguns de seus setores, embora seja minúscula minoria -, nenhuma consciência social política, e que, por isso, correm mais risco de serem engabelados pelo discurso, onde ao puxarem a isca de continuidade de seus sonhos, podem ficam sem os mesmos, e sem as necessárias reformas na política econômica e no Estado para promover uma real democracia social e com ela, uma ascendência sustentável não só à sua classe, como às demais.
Que, sem consciência, podem ser tratorados pelo gigantismo da política que é pragmática, e que atropela a todos, inclusive a minoria conscientizada e socialmente politizada. Só resta trabalharmos (a sociedade e os movimentos sociais e populares), para que ela entenda que para garantir toda a sua sustentabilidade, ela precisa entender o jogo jogado e político e arguir sobre seus direitos. Ou será sempre uma classe média, mas minúscula politicamente, além de massa de manobra se não tomar a política como debate e participação social; ao invés de sua incipiente, mas permanente vocação de ser tomado pelos gigantes e até nanicos da Política.
No PT, Lula há muito, já entrou em campo, saindo de sua rápida quarentena, e já está matando as saudades das reuniões e da política viva no Instituto Cidadania em São Paulo, articulando e coordenando as alianças municipais, principalmente com foco nas grandes capitais, e conta com a pesada máquina política do Planalto. O PMDB, já se articula com nomes, que pretendem fortes para disputar palmo a palmo com o PT, sendo que já prevêem que sairão dessa disputa com menos postos nas prefeituras do país. O PSB se explora e conjectura à sua visibilidade política, a partir de um novo modelo de desenvolvimento econômico e social com exemplos dos governos de PE e CE, a priori; e uma política partidária estratégica, tomando fôlego com suas alianças, friamente, para tomar a força e com futuro gigantismo gradual, se posicionar nacionalmente com seu maior nome: o Governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos. Ele e o Partido estão se saindo muito bem. Lograram-se vencedores em seis estados, só perdendo para o PSDB, com sete nas eleições de outubro último. E tem o PSD, que visa usar a influência de Kassab e momentânea da máquina da prefeitura, considerando que pode perdurar caso seu candidato ou aliança vença ano que vem. Vem se mostrando nos bastidores, como um suposto articulador político e angariando nomes importantes da Oposição, como a senadora Kátia Abreu, presidente da CNA, migrada do DEM (TO).
Todos estão querendo o bolo da classe média, principalmente à emergente, que conforme estudos de Cientistas Políticos renomados, não pleiteiam nenhum radicalismo nem à esquerda e nem à direita, apesar de serem conservadores, almejam sua estabilidade e avanço na pirâmide social, através do aumento de renda e oportunidades no trabalho e na economia brasileira, para a conquista de seus bens de consumo, aumento de sua qualidade de vida. Para eles, educação e saúde, são preocupantes, mas, se preocupam mais com a violência e a mobilidade urbana. Encaram que, com renda, podem tranquilamente custear a manutenção de sua saúde e educação para si e para suas famílias. Possuem aversão à política, e não demonstram mínima noção e consciência social e política, e, portanto e muito menos, uma orientação no espectro político, se à esquerda ou à direita. Condenam “radicalismos”, e acreditam na economia forte, que subsidie suas benesses.
Não por acaso que o PSD, refundado por Kassab, se posiciona no campo político, como um partido de centro, nem de esquerda, nem de direita. Na verdade, nem de Centro, se posicionou. Só o referendou como um Partido a favor da democracia e do Brasil. Como novo estrategista, pisa em ovos, para com seu partido vislumbrar uma oportunidade de não se enquadrar no que a nova Classe Média, não quer e não suporta, até porque, não entende. Não que orientá-lo por nenhum tipo de idiossincrasia. Com os mais politizados, de ambos e demais lados, não pretende ter sucesso. O foco é a nova e ascendente classe média, justamente, a que não se orienta para ideologias, ou programas específicos, votando na sua percepção de que as coisas (econômicas) continuem e melhorem.
O PT e PSDB também lutam pelo mesmo foco eleitoral. E este antagonismo, inclusive, para muitos desta incipiente nova classe, não possui nenhuma simpatia por este tipo de disputa. Alguns setores até lutam por algumas bandeiras, mas, comumente atreladas a personalismos de ambos os lados. PMDB e PSB vêm na carona, o primeiro para manter sua musculatura, e o segundo para aumentá-la. Não vai ser fácil, principalmente para estes partidos, se situarem no centro das expectativas desse novo eleitorado, e ao mesmo tempo, continuar a promulgar suas bandeiras, principalmente o PT, que já estuda reestudar e aprovar seu novo estatuto ainda neste ano. O artigo do ex-presidente Fernando Henrique à Revista “Interesse Nacional”, o caminha para essa direção, apesar de ter se confrontado na ideia com a própria oposição e seu próprio ninho tucano, que parece não ter comprado todo o seu artigo-ensaio. Aliás, eles compraram a retórica de “largar” as classes mais populares e pobres, e focar somente na Classe Média, ressonada pelo PT, o que mostra a olhos vistos, que a Oposição está desmantelada politicamente, e desidratada, com a saída de muitos para o PSD, de Kassab.
Novas cartas serão jogadas neste jogo jogado e, que ao soprar dos ventos, desta nova classe média, o debate decerto, tende e o será cada vez mais jogado no tapetão, com pesado marketing político, despolitização das campanhas, e falácias de todos os lados, com a máscara de pontos programáticos, se é que ainda existem, e de discursos de conveniência, para aludir a essa nova classe que sim: seus sonhos de crescimento, estabilidade econômica e aumento de renda, serão de fato assumidos, embora, sempre fique a dúvida, se os verão realizados. O problema não é desejar crescimento, renda e qualidade de vida. Não há mal, algum nisso. A causa do problema real e dessa conjuntura, é que em face de uma classe que não possui, - com contadas exceções em alguns de seus setores, embora seja minúscula minoria -, nenhuma consciência social política, e que, por isso, correm mais risco de serem engabelados pelo discurso, onde ao puxarem a isca de continuidade de seus sonhos, podem ficam sem os mesmos, e sem as necessárias reformas na política econômica e no Estado para promover uma real democracia social e com ela, uma ascendência sustentável não só à sua classe, como às demais.
Que, sem consciência, podem ser tratorados pelo gigantismo da política que é pragmática, e que atropela a todos, inclusive a minoria conscientizada e socialmente politizada. Só resta trabalharmos (a sociedade e os movimentos sociais e populares), para que ela entenda que para garantir toda a sua sustentabilidade, ela precisa entender o jogo jogado e político e arguir sobre seus direitos. Ou será sempre uma classe média, mas minúscula politicamente, além de massa de manobra se não tomar a política como debate e participação social; ao invés de sua incipiente, mas permanente vocação de ser tomado pelos gigantes e até nanicos da Política.
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