Nas entranhas do Mercado Financeiro
O Mercado. O Mercado Financeiro é a maior ciranda férrea de oposição a outra ordem, que não seja à capital, e sua internacionalização no século XIX, culminando na economia global entre os diversos mercados, integrando o mercado monetário, de câmbio, de crédito e de capitais, seja em organismos escriturários e mecanismos somente possíveis com o advento evolutivo constante da eletrônica e da tecnologia da informação, que reagem – de forma opositiva e múltipla-dinamicamente -, com a fuga de capitais de um estado soberano a outro. Esse dispositivo capital coloca qualquer ameaça, com resposta imediata, em qualquer ponto global ao ser tocado pelo seu dispositivo-mestre: a especulação financeira.
Ao soar do dispositivo especulativo do dito livre mercado, o câmbio da nação em questão desvaloriza, a moeda local derrete e destrói-se base monetária; a Bolsa despenca em pontos em inúmeras transações negativas; os conglomerados produtivos das principais empresas desabam com suas transações no mercado futuro, derivativos e em crédito; e o governo, altamente dependente do capital estrangeiro, fica sem caixa para remunerar ao custo de sua alta taxa de juros (à ocasião de uma drástica mudança, desmoralizadas) os títulos públicos que ficaram retidos. Sem dinheiro do capital internacional, desde sempre condicionado a ele, a balança de pagamentos, com seus saldos de conta corrente e conta capital, também ficam deficitárias; e concluída e estando corrente o processo de fluxo de fuga de capitais, o sistema bancário-financeiro entra em colapso. Tudo isso, interligado e como alavanca em riste, caso haja somente a ameaça de uma moratória, ou intervenção estatal, e principalmente se a causa for uma guinada no sistema político e, por sua vez, na política econômica.
Ao fazer valer na prática econômica, a filosofia da práxis, com a socialização de pronto dos principais meios de produção, desde antes e sempre, nacionais, é preciso uma ação articulada e integrada em todo sistema bancário e financeiro, utilizando dos bancos estatais e de capital misto sob mão do Estado, para controlar o fluxo de saída de capitais, e utilizando-se do dispositivo existente, interromper de imediato as transações no mercado de capitais. Controlar o câmbio, frear radicalmente a escrituração de qualquer transação de títulos, e assumir o controle intempestivo das empresas estratégicas. Com os meios de produção, e retendo em tempo, a saída de capitais para o balcão estrangeiro, não se precisa de mais nada, uma vez que o capital – que, como é sabido na Obra o Capital, de Marx - é sempre fruto do trabalho humano, em prol da produção, gerando o valor da mercadoria e serviço. O valor de troca será altamente revisto e calculado, a partir do custo de produção, considerando sua margem de contribuição considerável e tomando como referência à sociedade de fato, e não aos ventos da mão invisível do mercado.
Claro, que tudo isso decorrerá em surto e crise, uma vez que a ordem internacional é regida sob a batuta do capital. Mas, com o controle das empresas estratégicas e do mercado financeiro, a roda, a passar-se o súbito, poderá decerto percorrer seu caminho. Toda essa iniciativa em uma só nação precisa estar acompanhada de um bloco geográfico, adjacente, para que se possa transacionar a economia, além de práticas e políticas de bem-estar social e, em consonância a estabelecer de fato, saúde, educação providas pelo estado público e de qualidade social. Como um bloco continental, como por exemplo, a América Latina, e o controle ininterrupto, pétreo e salutar do mercado financeiro, de seus agentes e de sua intermediação financeira-bancária, e dos meios de produção, pode-se fincar a bandeira internacionalista – no que diz respeito ao bloco – dos trabalhadores - mas imprescindível atrelá-los a toda sociedade e povo, seja no campo e urbano, para trancafiar em submersas profundezas o modal capital e endereçar todas as expectativas à transição e implementação da práxis socialista.
A única barreira, que se torna como grande flanco é a educação precária e ineficiente pública de um país, pois em se tratando de uma transição traumática, mas pendente historicamente, como essa, o fator ser humano no desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo de sua ciência e de sua tecnologia, precisa estar interdependente de qualquer nação, mesmo em se tratando de nação em adjacência ao Bloco, se for o caso. Uma sociedade que vingará no momento de uma ruptura como esta, a estará pendente da auto-organização de seus próprios atores, de seus trabalhadores e dos seus necessários líderes, democratizados, para se chegar a consensos, para auto-gerirem os recursos dessa nova nação e suas consequentes ações e tomadas de decisão para o desafio maior que é a manutenção do sistema-práxis.
Como a ruptura em bloco, as deficiências de um estado, podem ser providas por outro, mas à educação, ressalta-se, é fator preponderante para requerer uma nova filosofia de produzir, de repartir o usufruto da terra e das forças produtivas, tornando o mundo humano, sem a predominância impositiva da tecnocracia, mecânica e tecnológica que sustenta, hoje, a ordem capital e sua elite econômica e político-social. O mercado financeiro precisa ser enquadrado, mas para responder eficazmente pela ruptura com o mesmo, entende-se como necessário a auto-garantia das alianças da sociedade e do povo, que arremeteram ao novo processo de transição. Novo modo de pensar, que tem que estar acometido, desde o início, de que a responsabilidade pela nova ordem passa pela divisão de tais responsabilidades, e eventuais dissabores, e não somente das boas novas e satisfatórios desdobramentos.
É possível colocar-se sobreposta, exterminando a ordem capital, sendo que para isso, precisa-se entranhá-la, conhecendo e utilizando-se de seus dispositivos, para justamente controlá-los. Os dispositivos e mecanismos do capital, não são parte do mesmo; pelo que não podemos pontuar como completamente indissociáveis. Eles atuam em estruturas correlatas e plataformas onde, se um é o fluxo, o outro é o transporte. Se, o capital é fluxo com base no valor de negociação, de troca; o mercado financeiro, em sua definição clássica, serve-se a suportá-los. Quando da explosão e da acumulação ideológica e revolucionária de forças, além da consciência e condicionamentos; e controle das hegemonias dominantes em articulação com as forças de contra-poder de extrema influência e povo, faz-se a tomada do gatilho vital e hoje intransponível, mas dialeticamente possível: A tomada dos controles capitais, do mercado financeiro, principalmente o de capitais e de câmbio, em conjunto com a arrematada dos meios de produção – meios necessários a se forjar a transição à práxis.
O Mercado. O Mercado Financeiro é a maior ciranda férrea de oposição a outra ordem, que não seja à capital, e sua internacionalização no século XIX, culminando na economia global entre os diversos mercados, integrando o mercado monetário, de câmbio, de crédito e de capitais, seja em organismos escriturários e mecanismos somente possíveis com o advento evolutivo constante da eletrônica e da tecnologia da informação, que reagem – de forma opositiva e múltipla-dinamicamente -, com a fuga de capitais de um estado soberano a outro. Esse dispositivo capital coloca qualquer ameaça, com resposta imediata, em qualquer ponto global ao ser tocado pelo seu dispositivo-mestre: a especulação financeira.
Ao soar do dispositivo especulativo do dito livre mercado, o câmbio da nação em questão desvaloriza, a moeda local derrete e destrói-se base monetária; a Bolsa despenca em pontos em inúmeras transações negativas; os conglomerados produtivos das principais empresas desabam com suas transações no mercado futuro, derivativos e em crédito; e o governo, altamente dependente do capital estrangeiro, fica sem caixa para remunerar ao custo de sua alta taxa de juros (à ocasião de uma drástica mudança, desmoralizadas) os títulos públicos que ficaram retidos. Sem dinheiro do capital internacional, desde sempre condicionado a ele, a balança de pagamentos, com seus saldos de conta corrente e conta capital, também ficam deficitárias; e concluída e estando corrente o processo de fluxo de fuga de capitais, o sistema bancário-financeiro entra em colapso. Tudo isso, interligado e como alavanca em riste, caso haja somente a ameaça de uma moratória, ou intervenção estatal, e principalmente se a causa for uma guinada no sistema político e, por sua vez, na política econômica.
Ao fazer valer na prática econômica, a filosofia da práxis, com a socialização de pronto dos principais meios de produção, desde antes e sempre, nacionais, é preciso uma ação articulada e integrada em todo sistema bancário e financeiro, utilizando dos bancos estatais e de capital misto sob mão do Estado, para controlar o fluxo de saída de capitais, e utilizando-se do dispositivo existente, interromper de imediato as transações no mercado de capitais. Controlar o câmbio, frear radicalmente a escrituração de qualquer transação de títulos, e assumir o controle intempestivo das empresas estratégicas. Com os meios de produção, e retendo em tempo, a saída de capitais para o balcão estrangeiro, não se precisa de mais nada, uma vez que o capital – que, como é sabido na Obra o Capital, de Marx - é sempre fruto do trabalho humano, em prol da produção, gerando o valor da mercadoria e serviço. O valor de troca será altamente revisto e calculado, a partir do custo de produção, considerando sua margem de contribuição considerável e tomando como referência à sociedade de fato, e não aos ventos da mão invisível do mercado.
Claro, que tudo isso decorrerá em surto e crise, uma vez que a ordem internacional é regida sob a batuta do capital. Mas, com o controle das empresas estratégicas e do mercado financeiro, a roda, a passar-se o súbito, poderá decerto percorrer seu caminho. Toda essa iniciativa em uma só nação precisa estar acompanhada de um bloco geográfico, adjacente, para que se possa transacionar a economia, além de práticas e políticas de bem-estar social e, em consonância a estabelecer de fato, saúde, educação providas pelo estado público e de qualidade social. Como um bloco continental, como por exemplo, a América Latina, e o controle ininterrupto, pétreo e salutar do mercado financeiro, de seus agentes e de sua intermediação financeira-bancária, e dos meios de produção, pode-se fincar a bandeira internacionalista – no que diz respeito ao bloco – dos trabalhadores - mas imprescindível atrelá-los a toda sociedade e povo, seja no campo e urbano, para trancafiar em submersas profundezas o modal capital e endereçar todas as expectativas à transição e implementação da práxis socialista.
A única barreira, que se torna como grande flanco é a educação precária e ineficiente pública de um país, pois em se tratando de uma transição traumática, mas pendente historicamente, como essa, o fator ser humano no desenvolvimento e aperfeiçoamento contínuo de sua ciência e de sua tecnologia, precisa estar interdependente de qualquer nação, mesmo em se tratando de nação em adjacência ao Bloco, se for o caso. Uma sociedade que vingará no momento de uma ruptura como esta, a estará pendente da auto-organização de seus próprios atores, de seus trabalhadores e dos seus necessários líderes, democratizados, para se chegar a consensos, para auto-gerirem os recursos dessa nova nação e suas consequentes ações e tomadas de decisão para o desafio maior que é a manutenção do sistema-práxis.
Como a ruptura em bloco, as deficiências de um estado, podem ser providas por outro, mas à educação, ressalta-se, é fator preponderante para requerer uma nova filosofia de produzir, de repartir o usufruto da terra e das forças produtivas, tornando o mundo humano, sem a predominância impositiva da tecnocracia, mecânica e tecnológica que sustenta, hoje, a ordem capital e sua elite econômica e político-social. O mercado financeiro precisa ser enquadrado, mas para responder eficazmente pela ruptura com o mesmo, entende-se como necessário a auto-garantia das alianças da sociedade e do povo, que arremeteram ao novo processo de transição. Novo modo de pensar, que tem que estar acometido, desde o início, de que a responsabilidade pela nova ordem passa pela divisão de tais responsabilidades, e eventuais dissabores, e não somente das boas novas e satisfatórios desdobramentos.
É possível colocar-se sobreposta, exterminando a ordem capital, sendo que para isso, precisa-se entranhá-la, conhecendo e utilizando-se de seus dispositivos, para justamente controlá-los. Os dispositivos e mecanismos do capital, não são parte do mesmo; pelo que não podemos pontuar como completamente indissociáveis. Eles atuam em estruturas correlatas e plataformas onde, se um é o fluxo, o outro é o transporte. Se, o capital é fluxo com base no valor de negociação, de troca; o mercado financeiro, em sua definição clássica, serve-se a suportá-los. Quando da explosão e da acumulação ideológica e revolucionária de forças, além da consciência e condicionamentos; e controle das hegemonias dominantes em articulação com as forças de contra-poder de extrema influência e povo, faz-se a tomada do gatilho vital e hoje intransponível, mas dialeticamente possível: A tomada dos controles capitais, do mercado financeiro, principalmente o de capitais e de câmbio, em conjunto com a arrematada dos meios de produção – meios necessários a se forjar a transição à práxis.
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