Sou, como todos são, escravos do mercado.
Dele que não tem outro nome,
Só este, e nós, nominamo-nos mercadorias em condado.
Do mercado, do comercializado, do aluguel barato.
Somos a base, e o mercado, a potência,
Somos linear, ele, expoente,
Que de forma exponencial e mórbida,
Nos aliena, e faz-nos felizes, mesmo em doença modorrenta.
Somos muita coisa,
Os alienados, que riem-se, no tronco raso
E felicitam-se com o troco rasgado.
Quando à emancipação do trabalho,
Precisamos nos destravar, e deixar
De achar-se homem livre na feira dos escravizados.
16/08/2011
Copyright © 2011 Diego Fonseca Dantas
Dele que não tem outro nome,
Só este, e nós, nominamo-nos mercadorias em condado.
Do mercado, do comercializado, do aluguel barato.
Somos a base, e o mercado, a potência,
Somos linear, ele, expoente,
Que de forma exponencial e mórbida,
Nos aliena, e faz-nos felizes, mesmo em doença modorrenta.
Somos muita coisa,
Os alienados, que riem-se, no tronco raso
E felicitam-se com o troco rasgado.
Quando à emancipação do trabalho,
Precisamos nos destravar, e deixar
De achar-se homem livre na feira dos escravizados.
16/08/2011
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