Toma
às vísceras do capital,
Com
o preâmbulo, da base do castiçal.
Trata-o
como o pior inimigo e faz dele chacal,
Toma
com sua mão forte, a destra ou a canhota,
O
seu coração virginal,
Dá-nos
desta forma, batida de plataforma,
Para
nossa vida de viés social,
Inutiliza
o com todas as forças, pernas, e braços,
Para
nos ensinar a viver de forma tangível-igual,
Arranca
sua garganta,
Da
forma que nem a mais força tacanha,
Ousaria
se valer da raiva inglória,
Com
mão forte e ímpeto passional.
Arranca-lhe
às vísceras,
Numa
batalha inimiga com aquele que lhe toma,
Todas
as formas, todas as vias,
Toda
comida, água e da vida, os mananciais!
Toma-lhe
às vísceras, após tomarmos o coração,
E
toda à sua fonte cerebral.
Toma
do capital, suas vísceras,
Das
vísceras, da vigília,
Dá aquilo que nos faz,
Todo
santo dia, barroco,
Romântico,
sonhando,
Mas
em vida real,
Vivendo
muito mal.
17/12/2010.
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